Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS)

33491 - RISCO DE ADOECIMENTO EM HANSENÍASE ASSOCIADO À COBERTURA DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
IZABELLE SANTIAGO AZEVEDO FIRMINO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, ISABELA DE CAUX BUENO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, EYLEEN NABYLA ALVARENGA NIITSUMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, RAYSSA NOGUEIRA RODRIGUES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV), DEPARTAMENTO DE MEDICINA E ENFERMAGEM, SARAH LAMAS VIDAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, GABRIEL CORREIA SATURNINO REIS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, TABATHA AMANDA CERQUEIRA DE CARVALHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, FRANCISCO CARLOS FÉLIX LANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM


Objetivo: Analisar a associação do risco de adoecimento em hanseníase com a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) nos municípios da microrregião de Almenara, Minas Gerais. Métodos: Estudo ecológico, realizado com os casos novos de hanseníase no período de 2001 a 2018. A variável dependente foi o índice composto por três indicadores epidemiológicos da hanseníase, disponibilizados pelo SINAN, categorizado em: muito baixo risco (<0,02); baixo risco (0,02|--0,04); médio risco (0,04|--0,12) e alto risco (>0,12). A variável independente foi a média da cobertura da Estratégia Saúde da Família entre o período de 2001 a 2018, retirado do site e-gestor Atenção Básica pertencente ao Ministério da saúde. O tratamento dos dados foi realizado no software Excel e a análise estatística utilizou o coeficiente de correlação de Pearson por meio do software STATA. Resultados: A média de cobertura da ESF na microrregião no período foi de 87,68. A microrregião de Almenara foi classificada em alto risco para adoecimento por hanseníase (0,49). A análise estatística mostrou que não houve correlação da cobertura da ESF com o risco de adoecimento no período estudado (r = 0,38; p=0,163), a análise estratificada teve resultado semelhante. Conclusão: A persistência de um alto risco de adoecimento na microrregião nos últimos dezessete anos pode indicar prevalência oculta de casos não diagnosticados. Apesar da expansão da Estratégia Saúde da Família ser relevante, esta isoladamente não é suficiente para a reorientação do modelo de atenção à saúde.

Trabalhos Científicos

Veja as regras para envio dos resumos e fique atento aos prazos.

SAIBA MAIS
Programação Científica

Consulte a programação completa das palestras e cursos disponíveis.

SAIBA MAIS
Informações Importantes

Informe-se!
Veja as últimas notícias!

SAIBA MAIS