22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
33619 - TENDÊNCIA DA PROPORÇÃO DE CASOS DE HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DO BRASIL ISABELA DE CAUX BUENO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, EYLEEN NABYLA ALVARENGA NIITSUMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, RAYSSA NOGUEIRA RODRIGUES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV), DEPARTAMENTO DE MEDICINA E ENFERMAGEM, DANIELE DOS SANTOS LAGES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, BÁRBARA MALAMAN KERR - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, NAYARA FIGUEIREDO VIEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG), FACULDADE DE ENFERMAGEM, FRANCISCO CARLOS FÉLIX LANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM
Objetivo: Analisar a tendência da proporção de casos novos de hanseníase diagnosticados na APS brasileira. Método: Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais, realizado com os casos novos de hanseníase diagnosticados no Brasil no período de 2001 a 2015. Utilizou-se como variável independente a proporção de casos novos diagnosticados na APS segundo município de residência, conforme Unidade Federativa, e como dependente o ano do diagnóstico. Os dados foram retirados do SINAN. Para a identificação do nível de atenção foi realizada uma consulta ao CNES. Utilizou-se a regressão de Prais-Winsten por meio do software STATA para a análise de tendência. Resultado: A proporção dos casos de hanseníase diagnosticados na APS no município de residência das 27 unidades federadas brasileiras, 70% apresentou tendência crescente, 19% estacionária e 11% decrescente. Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul apresentaram proporções baixas de casos de hanseníase diagnosticados na APS no período de estudo e, ainda tendência decrescente. Já os estados do Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal apresentaram tais proporções baixas e, ainda tendência estacionária. Observou-se que as regiões norte e nordeste apresentaram maior incremento anual, enquanto as regiões sul e sudeste tiveram tendência estacionária para casos diagnosticados na APS. Conclusão: A maioria dos estados brasileiros têm aumentado o diagnóstico dos casos novos de hanseníase nas APS. Contudo, faz-se necessário nos atentar para as regiões que apresentam maior dificuldade de descentralizar o diagnóstico para a APS.
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