22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
35600 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO BAIXO AMAZONAS VICTOR ALEXANDRE SANTOS GOMES - UEPA, POLLYANNA RIBEIRO DAMASCENO - UEPA, ANA JULIA SILVA DE SOUZA - UEPA, JULIANE NASCIMENTO COSTA - UEPA, LARISSA MARANHÃO DIAS - UEPA
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) do Baixo Amazonas. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, elaborado a partir de informações coletadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), provenientes do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os termos estudados foram: sexo, faixa etária, escolaridade, raça/cor, zona de residência, forma clínica, evolução, diagnóstico e classificação epidemiológica no Baixo Amazonas, 2015 a 2019. Resultados: A partir do levantamento dos dados foram identificados um total de 2.772 casos de LTA com registro anual de 525, 303, 634, 614 e 696, respectivamente. Há maior prevalência de casos no sexo masculino (84,66%). A maior faixa etária se concentra entre pessoas de 20-39 anos (52,45%). Prevaleceu o nível de escolaridade de ensino fundamental incompleto (38,49%). A raça/cor mais acometida foram pessoas pardas (78%). Quanto a zona de residência, predominou-se a zona rural (64,10%). A forma cutânea de LTA apresentou 98,1% de predominância e 64,6% evoluíram para a cura. Foram diagnosticados 93,54% casos como clínico-laboratorial, seguido de 6,46% casos clínico-epidemiológico. Em relação ao perfil epidemiológico foram 100% de indivíduos autóctones. Conclusão: Observou-se que na região do Baixo Amazonas a LTA apresenta perfil epidemiológico, predominante em pessoas do sexo masculino, faixa etária jovem-adulto, prevalência da raça/cor parda, baixa escolaridade e residentes da área rural. As unidades de saúde devem ajudar no diagnóstico precoce, notificação dos casos e monitoramento. Assim, faz-se necessária à adoção de medidas preventivas e educativas no combate ao parasita e seu vetor.
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