22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
35601 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE HANSENÍASE NO ESTADO DO PARÁ ENTRE OS ANOS 2015 E 2020 VICTOR ALEXANDRE SANTOS GOMES - UEPA, POLLYANNA RIBEIRO DAMASCENO - UEPA, ANA JULIA SILVA DE SOUZA - UEPA, JULIANE NASCIMENTO COSTA - UEPA, LARISSA MARANHÃO DIAS - UEPA
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da hanseníase no Pará (PA), entre 2015 e 2020. Método: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa e descritiva, notificados pelo Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação, via Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. As variáveis exploratórias foram sexo, cor, escolaridade, faixa etária, forma clínica, classificação operacional, grau de incapacidade de notificação e tratamento no período definido no Estado do Pará. Resultados: Foram notificados 19.535 casos, com predominância do sexo masculino (62,5%); cor parda (74%); nível de escolaridade ensino fundamental incompleto (50%); faixa etária de 20-39 anos (34%); forma clínica dimorfa (54%), seguida de virchowiana (16%); as formas multibacilares corresponderam a 77,5%; houve ausência de incapacidade com 58,5% dos casos; os tratamentos utilizados foram a PQT/PB/6 DOSES (22,5%) e PQT/MB/12 DOSES (77%) com adesão de cura de 96% e 99%, respectivamente. Ademais, a incidência da patologia apresentou 47.06, 39.05, 40.63, 41.1, 40.9 e 22.6 casos/100 mil habitantes correspondendo aos anos de 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020, respectivamente. Conclusão: Através das análises, observa-se o perfil clínico/epidemiológico da hanseníase com prevalência do gênero masculino, raça parda, baixa escolaridade, predominante em indivíduos adultos com maior procedência da classificação clínica dimorfa e predomínio da forma multibacilar. Neste estudo os pacientes apresentaram maior ausência de incapacidade, e alta adesão ao tratamento. Por fim, é evidente a erradicação da alta incidência por meio de implantação de políticas de controle, diagnóstico, tratamento e educação para evitar a progressão das incapacidades funcionais da doença.
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