Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS)

35685 - ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EM OURO PRETO, MINAS GERAIS.
ANA MARIA SAMPAIO ROCHA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, RAFAEL JÚNIOR DE AZEVEDO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, MARIA JÚLIA CORRÊA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, WALFRAN MORAES OLIVEIRA PEITO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, JOÃO CARLOS FRANÇA E SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, DANIELLY MARQUES - INSTITUTO RENÉ RACHOU/FIOCRUZ MINAS, MICHALSKY, E. M. - INSTITUTO RENÉ RACHOU/FIOCRUZ MINAS, JORDANNA LUÍZA DE LIMA CELESTE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, HÉLIDA MONTEIRO DE ANDRADE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, EDELBERTO SANTOS DIAS - INSTITUTO RENÉ RACHOU/FIOCRUZ MINAS, GEORGE LUIZ LINS MACHADO COELHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO


Objetivos: O presente trabalho objetivou determinar os aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral canina (LVC), no município de Ouro Preto, Minas Gerais.
Métodos: Realizou-se um estudo transversal amostral, nos meses de outubro e novembro de 2016, tendo como população-alvo os cães domiciliados participantes da campanha de vacinação antirrábica. O material avaliado foi o soro e o sangue total, coletados por punção venosa. O diagnóstico foi realizado pelos métodos ELISA (Kit UFMG), ELISA (Kit Bio-Manguinhos), DPP® e qPCR-kDNA.
Resultados: Foram avaliadas amostras de 726 cães e os diagnósticos empregados permitiram observar baixa concordância dos métodos sorológicos com o método molecular. Assumindo como padrão-ouro o método molecular, o método ELISA (kit Bio-maguinhos) apresentou 37,5% e 62,2% de sensibilidade e especificidade, respectivamente. O mesmo método, porém de fabricante diferente (kit-UFMG), obteve o menor resultado de sensibilidade (19,4%) e a maior especificidade (95,8%). O método DPP® revelou comportamento similar, baixa sensibilidade (50%) e moderada especificidade (87,9%). Os valores do Kappa não ultrapassaram 36,8%. A prevalência da LVC no município, considerando a concordância dos métodos sorológicos DPP® e ELISA (Bio-manguinhos), foi de 1,93%. No entanto, considerando o diagnóstico molecular (qPCR-kDNA) a prevalência foi de 20,0%.
Conclusões: Os resultados demonstraram falhas nos métodos sorológicos, principalmente quanto à sensibilidade dos mesmos. Além disso, a confirmação de animais infectados é um alerta para o risco de transmissão da doença nessa região.

Trabalhos Científicos

Veja as regras para envio dos resumos e fique atento aos prazos.

SAIBA MAIS
Programação Científica

Consulte a programação completa das palestras e cursos disponíveis.

SAIBA MAIS
Informações Importantes

Informe-se!
Veja as últimas notícias!

SAIBA MAIS