22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
36733 - MÉTODO DIAGNÓSTICO,TRATAMENTO E EVOLUÇÃO DOS CASOS DE LEISHIMANIOSE TEGUMENTAR NO MARANHÃO JACYANE RAMOS DE SOUSA - ESP/MA, ANTONIA IRACILDA E SILVA VIANA - UFMA, MARICÉLIA TAVARES BORGES OLIVEIRA - UFT, FRANCISCO ALVES LIMA JÚNIOR - CEUMA, ONIVALDO FERREIRA COUTINHO - SES, GUIOMAR CORREIA TEODÓSIO DE LIMA - SES
Objetivo: Analisar os métodos diagnósticos, tratamentos e evolução dos casos de leishmaniose tegumentar no Maranhão. Métodos: Estudo exploratório, epidemiológico, realizado na região de saúde de Imperatriz-MA, composta por 16 municípios realizado entre os anos de 2008 a 2019 através do sistema SINAN-NET. Resultados: Os antecedentes clínicos epidemiológicos da Leishmaniose Tegumentar estão descritos considerando três componentes na estruturação das ações do programa: diagnóstico, tratamento e evolução dos casos notificados. Dos critérios de confirmação, dos 1.943 exames realizados, 61,7% foram através de diagnóstico parasitológico direto, tendo 8,2% negativos. Diagnóstico por intradermorreação de Montenegro/IRM foram 20,4%, sendo 4,2% negativos. As lesões cutâneas foram predominantes e observáveis em 96,5% seguido do comprometimento da mucosa em 3,5%. Foram realizados 34,6% diagnósticos clínico-epidemiológico. Destes casos 74,3% são autóctones e 22,9% importados. No que se refere ao tratamento, 25% das pessoas diagnosticadas iniciaram imediatamente o tratamento nas primeiras 24 horas e 44% nos primeiros 30 dias. A droga inicial para tratamento foi antimonial pentavalente (94,3%), seguido de anfotericina B (1,5%) e não utilizado com (2,4%). Em relação a evolução, observou-se cura em (82,9%) dos casos, abandono e óbito por outras causas (1,3%) e não informado com (13,1%). Conclusão: Apesar dos altos índices, observa-se que a maioria dos casos apresentados foram curados, porém, necessário o diagnóstico mais precocemente possível e busca ativa dos doentes para diminuição das situações de abandono de tratamento. Nesse sentido, torna-se imprescindível a parceria entre Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica no planejamento e execução de ações para prevenção e controle da doença na região.
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