22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
36744 - PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR E VISCERAL NO MARANHÃO: 2008 A 2019
MARICÉLIA TAVARES BORGES OLIVEIRA - UFT, JACYANE RAMOS DE SOUSA - ESP/MA, ANTONIA IRACILDA E SILVA VIANA - UFMA, FRANCISCO ALVES LIMA JÚNIOR - CEUMA, ONIVALDO FERREIRA COUTINHO - SES/MA, GUIOMAR CORREIA TEODÓSIO DE LIMA - SES/MA
Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico da leishmaniose visceral e tegumentar. Métodos: Estudo exploratório, de natureza básica, epidemiológico, realizado na região de saúde de Imperatriz, Maranhão, composta por 16 municípios no período de 2008 a 2019 através do sistema SINAN-NET. Resultados: Leishmaniose Tegumentar com 1.943 casos. A incidência teve média anual de 12,92%, com maiores índices nos anos 2011 (87,02%), 2012 (43,2%) e 2010 (35,93%). Quanto ao perfil sociodemográfico: sexo masculino (71%), cor parda (51%), sem escolaridade ou ensino fundamental incompleto (55,7%), trabalhador agropecuário (34,07%) e estudantes (20,7%); faixa etária, predominante foi 26 a 40 anos (41%) e de 40 a maior que 50 anos (31%); residentes na zona urbana 48,7% e zona rural 49,1%. Leishmaniose Visceral apresentou 1.034 casos com uma distribuição linear no período estudado. O perfil sociodemográfico apresentou sexo masculino (64%), cor parda (73%), zona rural (71%), ocupação não especificada (65%), seguido de estudantes (16%) e trabalhador agrícola (8%). Faixa etária predominante de 0 a 10 anos (52%), 11 a 39 anos (32%). Sem escolaridade ou com ensino fundamental incompleto (67%). Conclusão: O perfil da leishmaniose tegumentar e visceral na região de saúde caracterizou-se pelo predomínio do sexo masculino, baixa escolaridade ou ausência e cor parda. Dos que tinham leishmaniose visceral 65% não especificaram ocupação; 71% moravam na zona rural. As crianças foram as mais acometidas o que reafirmou dados apontados na literatura pesquisada. Embora estudos demonstrem avanço da leishmaniose visceral em áreas urbanas, porém nesse estudo foi mais frequente em área rural
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