22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
36761 - TENDÊNCIA DO ABANDONO DE TRATAMENTO DE HANSENÍASE EM MINAS GERAIS
DANIELE DOS SANTOS LAGES - UFMG, BÁRBARA MALAMAN KERR - UFMG, ISABELA DE CAUX BUENO - UFMG, SARAH LAMAS VIDAL - UFMG, EYLEEN NABYLA ALVARENGA NIITSUMA - UFMG, FRANCISCO CARLOS FÉLIX LANA - UFMG
Objetivo: Analisar a tendência da proporção de casos de hanseníase em abandono de tratamento no período de 2001 a 2018. Métodos: Estudo ecológico de séries temporais, realizado com casos de hanseníase em abandono de tratamento no estado de Minas Gerais, no período de 2001 a 2018. Teve como variável independente o ano de alta e dependente a proporção de casos de hanseníase em abandono de tratamento entre os casos que receberam alta no mesmo ano. Os dados foram retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídos os casos novos de hanseníase diagnosticados nesse período e excluídos os erros de diagnóstico. Os dados foram organizados no Microsoft Excel e analisados no Stata, pela Regressão Linear de Prais-Winsten. Resultados: A variável “Tipo de Saída” classifica a alta do paciente em cura, transferência, abandono, óbito e outros. No período, registrou-se 35.147 altas, sendo 1.379 (3,9%) classificadas como abandono, com proporção de 3,92%. Em 2002 observou-se maior abandono (N=186) com 13,48% dos registros e proporção de 5,86%. Em contrapartida, 2018 apresentou o menor número na mesma classificação (N=17), representando 1,23% dos casos de abandono, proporção de 1,62%. Na análise de regressão linear, notou-se tendência estacionária na proporção de abandono tanto no cenário estadual quanto macrorregional. Conclusões: Tal tendência expõe a necessidade de fortalecimento da Atenção Primária à Saúde acerca das Ações de Controle da Hanseníase, haja vista que o abandono é relevante para estimar a qualidade do atendimento desse serviço.
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