Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS)

37384 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE ABANDONO DE TRATAMENTO DE HANSENÍASE EM MINAS GERAIS
GABRIEL CORREIA SATURNINO REIS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, DANIELE DOS SANTOS LAGES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, BÁRBARA MALAMAN KERR - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, TABATHA AMANDA CERQUEIRA DE CARVALHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, ISABELA DE CAUX BUENO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM, FRANCISCO CARLOS FÉLIX LANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ESCOLA DE ENFERMAGEM


Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico de pacientes que abandonaram o tratamento de hanseníase no estado de Minas Gerais, no período de 2001 a 2019. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo que analisou aspectos clínicos e características sociodemográficas de casos de hanseníase diagnosticados no estado de Minas Gerais, no período de 2001 a 2019, utilizando o Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram inclusos os casos novos de hanseníase residentes em MG, e os excluídos foram os casos de erro diagnóstico e recidiva. O tratamento e análise dos dados foi realizado no software Excel. Resultados: Dos 35.181 casos diagnosticados no estado, 87,6% foram curados, 2% evoluíram para óbito, 3,9% abandonaram o tratamento, 3,1% foram transferidos. O perfil daqueles que abandonaram o tratamento é composto majoritariamente por: homens (55,2%), multibacilares (66,4%), maiores de 15 anos (96,4%), pardos (36,8%), com ensino fundamental incompleto (59,9%), residentes em zona urbana (78,6%), diagnosticados com grau 0 de incapacidade física (57,2%) e situados na macrorregião Leste de Minas Gerais (28,4%). O ano com maior número de abandono foi 2002 (0,68%), a média anual de abandono no estado durante o período de estudo foi de 72,57 casos/ano. Conclusões: O abandono de tratamento reflete uma vulnerabilidade programática, presente muitas vezes no momento de orientar o paciente que acaba tendo a crença de que, quando o sintoma desaparece, é sinal de que a doença foi “curada”.

Trabalhos Científicos

Veja as regras para envio dos resumos e fique atento aos prazos.

SAIBA MAIS
Programação Científica

Consulte a programação completa das palestras e cursos disponíveis.

SAIBA MAIS
Informações Importantes

Informe-se!
Veja as últimas notícias!

SAIBA MAIS