22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
37653 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PESSOAS ACOMETIDAS POR HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE DIANÓPOLIS.
MARIA CLARA RIBEIRO GONÇALVES - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, FACULDADE DE MEDICINA, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL., BIANCA CARDOSO OLIVEIRA - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, FACULDADE DE MEDICINA, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL., GABRIEL LOPES RODRIGUES - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, FACULDADE DE MEDICINA, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL., LORRANA MORAIS MASSA - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, FACULDADE DE MEDICINA, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL., LUIZ GUSTAVO PEREIRA E SILVA - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, FACULDADE DE MEDICINA, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL., PATRICIA WOLNEY GARCIA - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, FACULDADE DE MEDICINA, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL., SAVYO BORGES MELO - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, FACULDADE DE MEDICINA, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL., VANESSA LAYANNE GUNDIM DE ARAÚJO - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, FACULDADE DE MEDICINA, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL., LORENA DIAS MONTEIRO - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, FACULDADE DE MEDICINA, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de pessoas acometidas por hanseníase no município de Dianópolis, região sudeste do estado do Tocantins no período de 2014 a 2020. Métodos: Estudo epidemiológico do tipo descritivo com base em dados secundários provenientes do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde. Resultados: Foram diagnosticados 78 casos novos de hanseníase na população geral e 3 casos em menores de 15 anos. O coeficiente médio de detecção e casos novos na população geral foi de 51,86 casos/100 mil habitantes. Predominou os casos em homens (44/56,41%), na faixa etária entre 50 e 59 anos (17/21,8%), de cor parda (61/78,2%) de 0 a 4 anos de estudo (20/25,64%), multibacilares (65/83,33%), detectados por demanda espontânea 41/52,56%. Houve registro de 8/10,26% casos com grau 2 de incapacidade física. Conclusão: Dianópolis é um município hiperendêmico para hanseníase, por isso a doença representa um problema de saúde pública. Os serviços de saúde diagnosticam tardiamente os casos e isso pode ser atribuído à necessidade de busca ativa e vigilância de contatos de casos novos. Recomenda-se adaptar a política de atenção à hanseníase à realidade de cada região brasileira, visto que a ocorrência da doença apresenta distribuição heterogênea entre os municípios.
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