22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
37931 - HANSENÍASE EM UM ESTADO HIPERENDÊMICO DA REGIÃO AMAZÔNICA: PERFIL DA DOENÇA EM 20 ANOS MARNE NOLETO SALES - ITPAC PALMAS, LUCAS SALES SCHERR - ITPAC PALMAS, MARINA PICCOLO DE ALMEIDA - ITPAC PALMAS, SARA MARTINS GUARDA - ITPAC PALMAS, LORENA DIAS MONTEIRO - ITPAC PALMAS
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de casos novos de hanseníase diagnosticados no período de 2001 a 2020 no estado do Tocantins, Brasil. Métodos: Estudo epidemiológico do tipo descritivo com dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação no período de 2001 a 2020 no estado do Tocantins. Resultados: Foram notificados 24.413 casos novos de hanseníase, sendo a média de 1.220,65 casos/ano. Desses, 2.031 tinham menos de 15 anos de idade (8,32%). O grau 2 de incapacidade física estava presente em 5,70% (n = 1391) dos casos. Prevaleceu a classificação operacional multibacilar, 57,85% (n= 14123) e a forma clínica dimorfa, 41,97% (n= 10244). Quase 45,00% dos casos não foram avaliados quanto ao grau de incapacidade física no momento da cura (n= 10963). Todas as regiões de saúde do estadoapresentaram média do coeficiente de detecção acima de 40 casos/100 mil habitantes, sendo estas consideradas hiperendêmicas segundo a classificação do Ministério da Saúde. As regiões Ilha do Bananal e Capim Dourado tiveram um coeficiente de detecção médio anual acima de 110 casos/100 mil habitantes e são as mais hiperendêmicas, enquanto as regiões Sudeste e Bico do Papagaio foram menos hiperendêmicas com o coeficiente médio anual de 45,67 e 53,13 casos/100 mil habitantes, respectivamente.Conclusão:Ahiperendemicidade, a predominância clínicamultibacilar e a elevada ocorrência de casos em menores de 15 anos sinalizao diagnóstico tardio e a transmissão ativa da doença.
|