22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
37966 - REFLEXO DA PANDEMIA NOS INDICADORES DE HANSENÍASE EM PALMAS - TOCANTINS FLÁVIA SANTOS MEDINA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PALMAS, BRUNA RODRIGUES ALENCAR - FESP – FUNDAÇÃO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE PALMAS, ALDAIR MARTINS BARASUOL - FESP – FUNDAÇÃO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE PALMAS, THALLYNE ALVES SOBRAL - FESP – FUNDAÇÃO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE PALMAS, PEDRO PAULO DOS SANTOS OLIVEIRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PALMAS
Objetivo: comparar os indicadores epidemiológicos de hanseníase nos anos de 2019 e 2020. Métodos: estudo ecológico, descritivo, com dados das notificações de hanseníase realizadas em Palmas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) nos anos de 2019 e 2020; a análise dos indicadores seguiu os parâmetros indicados no Manual de Hanseníase do Ministério da Saúde (2016). Resultados: No ano de 2019 foram notificados 701 casos novos, com taxas de detecção de 234,3/100.000 hab, destes 60 eram menores de 15 anos, cuja taxa é 75,9/100.000hab.; em 2020 foram 369 casos novos, sendo 28 em menores de 15 anos, com taxas de detecção de 120,5/100.000hab. e 34,8/100.000hab. respectivamente. A proporção de casos com grau 2 de incapacidade física no momento do diagnóstico entre os casos novos em 2019 foi de 5,7% e 7,4% em 2020. Já a porcentagem de contatos examinados no mesmo período foi de 87% em 2019 e 77% em 2020. Conclusões: Apesar do município de Palmas continuar classificado como hiperendêmico, observa-se no ano de 2020, no período da pandemia, uma redução considerável nas taxas de detecção de casos novos e na avaliação dos contatos. Esses dados podem estar associados a menor busca da população por atendimento nas UBS, dificuldade de acesso devido a mudanças nas equipes de referências em razão da reorganização da rede e redução na oferta de educação permanente para os profissionais.
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