22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
38060 - PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE NOVOS CASOS DE HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS
MARIA SOCORRO CARNEIRO LINHARES - UVA, LIGIA REGINA.FRANCO SANSIGOLO KERR - UFC, BERNARD ARL KENDALL - TULANE UNIVERSITY,, ROSA LÍVIA DE FREITAS ALMEIDA - UNIFOR, ALDEN KLOVDAHL - UNIVERSITY OF TEXAS, CRISTIANE CUNHA FROTA - UFC
Objetivo: Analisar o padrão de distribuição espacial de novos casos de hanseníase em ≤ 15 anos e de seus contatos domiciliares e não domiciliares.
Métodos: A análise espacial foi aplicada em casos novos de hanseníase em ≤ 15 e seus contatos domiciliares e não domiciliares, residentes em Sobral, Ceará. Os contatos foram identificados por questionário de rede e submetidos ao teste anti-PGL-1. Todos os domicílios dos casos novos estavam localizados em áreas hiperendêmicas de Sobral. Os casos NDO-LID positivos foram plotados em polígonos de Voronoi e calculado o índice de vizinho mais próximo. Resultados: Foram estudados nove novos casos de hanseníase em menores de 15 anos diagnosticados entre agosto de 2014 e setembro de 2015 e 151 e seus contatos, sendo 36 domiciliares e 115 não domiciliares. Os contatos domiciliares tiveram uma taxa maior de testes soropositivos em comparação aos não domiciliares. Não houve diferença entre os dois grupos., A análise espacial revelou um agrupamento de infecção subclínica em um raio de 102 metros entre casos e contatos não domiciliares positivos anti-PGL-1, sugerindo que a transmissão está relacionada à proximidade com pessoas soropositivos. Conclusão: A aplicação dos polígonos de Voronoi mostrou-se adequada para mostrar o padrão de distribuição de casos e seus contatos não domiciliares positivos ao teste para detecção de anticorpos específicos contra o M. leprae anti-PGL-1, bem como a proximidade entre eles. A busca por novos casos de hanseníase não pode se restringir aos contatos domiciliares.
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