22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
38181 - CARACTERIZAÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM UM MUNICÍPIO DO CENTRO OESTE PAULISTA CARLOS ROBERTO VISSECHI FILHO - FAMEMA, ADRIANE PEREIRA DE BRITO - FAMEMA, GIOVANNA TALARICO GOMES - FAMEMA, LEANDRO DE ARAÚJO FERNANDES - FAMEMA, LUCAS LOURENÇO TREVISAN - FAMEMA, MARCELA FACINA DOS SANTOS - FAMEMA, VICTÓRIA MIURA DE MATOS BORGES - FAMEMA, JULIANA RIBEIRO DA SILVA VERNASQUE - FAMEMA, EDUARDO FEDERIGHI BAISI CHAGAS - FAMEMA
Objetivo. Caracterizar a Leishmaniose Visceral em um município do centro-oeste paulista e estabelecer um perfil epidemiológico, entre os anos de 2011 e 2018, ressaltando suas especificidades.
Métodos. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e analítica, realizada a partir da coleta de dados das fichas de notificação compulsória, do banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde e DataSUS. Criteriou-se o preenchimento de no mínimo 70% dos campos, submetendo-os ao teste qui-quadrado, obtendo-se p-valor e analisando-os. Aprovada no Comitê de Ética de Pesquisa nº 2.849.887.
Resultados. Dentre os dados analisados havia 107 casos notificados para LV. Desses, devido a irregularidades no preenchimento das informações, foram incluídas 96 fichas, sendo que 32 fichas foram de casos confirmados. Houve prevalência do sexo masculino (67,7%), maior frequência entre 20 e 59 anos (58,3%). A etnia mais atingida foi a branca (65,5%). Quanto à escolaridade, a maioria foi em indivíduos com ensino fundamental incompleto (91,1%). Em relação à distribuição geográfica, 95 casos eram da zona urbana, sendo 57% da região norte do município, dado que demonstrou significância estatística. Os sintomas de febre, palidez e esplenomegalia apresentaram significância estatística com o diagnóstico de LV pelo teste qui-quadrado (p≤0,05).
Conclusão. O município é classificado como região de transmissão intensa, a partir disso é elementar o estabelecimento de políticas públicas que visem o controle dessa enfermidade, como controle do vetor e educação da população, tendo em vista que as áreas de maior incidência são as áreas mais vulneráveis do ponto de vista socioeconômico.
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