22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE24 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - HIV/aids e outras ISTs (TODOS OS DIAS) |
32404 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE RISCO DE AIDS E HIV NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP, 1980 A 2017 MÁRCIO CRISTIANO DE MELO - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP, CELSO STEPHAN - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP, RICARDO CARLOS CORDEIRO - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP, MARIA RITA DONALÍSIO - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP
Objetivo: analisar a distribuição espacial do risco dos casos de aids em adultos entre 1980 e 2017 e HIV a partir de 2000 notificados pela Vigilância Epidemiológica em Campinas, SP. Métodos: estudo caso-controle espacial sobre o risco da aids e do HIV a partir dos endereços dos indivíduos notificados. Modelos lineares generalizados permitiram obter riscos relativos em linhas nos mapas de diferentes décadas. Resultados: Foram registrados 11.372 casos de aids e 3.329 de HIV. Nas primeiras décadas da epidemia, o padrão de distribuição espacial da aids em Campinas se manteve com maior risco no centro e algumas regiões periféricas da cidade, entretanto a partir de 2000 os mapas mostram outras regiões periféricas com risco aumentado. Na década de 2010, o risco de aids foi duas vezes maior na região leste, e 1,5 vezes maior no centro e sul. Mapas da distribuição espacial de HIV evidenciaram a princípio, maior risco em bairros mais ricos da cidade nas regiões leste e norte, entretanto a partir de 2010, outros bairros pobres apresentaram risco espacial aumentado em relação à média do município. Conclusão: a distribuição espacial do risco de infecção por HIV e aids apresenta heterogeneidade em Campinas nos diferentes períodos da epidemia. As áreas de maior risco se sobrepuseram nas décadas, prevalecendo a aids na área central, entretanto houve ampliação para áreas periféricas principalmente a partir de 2000. O risco espacial dos locais de moradia de casos de HIV deslocou-se na cidade para bairros periféricos a partir da obrigatoriedade da notificação.
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