22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE24 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - HIV/aids e outras ISTs (TODOS OS DIAS) |
32794 - METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO PARA PREVENÇÃO DO HIV ENTRE JOVENS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
MARIANA DIAS LULA - UFMG, THAÍS LEMOS FERREIRA - UFMG, ENES FRANCISCO BERALDO DE QUEIROZ - UFMG, ANÍZIA KAROLINE DE OLIVEIRA - UFMG, JAMILE DE SOUZA MORAES - UFBA, RAYNARA DA SILVA CALÍOPE - UFMA, TAMIRES AMORIM MARINHO - UFMG, TALITA BÁRBARA PATROCÍNIO - UNIFAL, MARIA DAS GRAÇAS BRAGA CECCATO - UFMG, MIRIAM TERESA PAZ LOPES - UFMG
Objetivos: Descrever ação educativa composta por metodologias ativas para promover o aprendizado em saúde afetivo-sexual e prevenção da infecção pelo HIV entre jovens. Métodos: Relato de experiência com abordagem qualitativa. A ação educativa foi realizada no Centro de Referência da Juventude (CRJ), Belo Horizonte, Minas Gerais, em fevereiro de 2020, por estudantes do XXIX Curso de Verão, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Fisiologia e Farmacologia, ICB, UFMG. Resultados: Foram realizadas duas dinâmicas relacionadas ao tema: i) “Quiz do HIV”, com 12 perguntas dispostas em fichas, que o participante respondia com o auxílio do facilitador. Exemplo: “Quais as formas de prevenir a infecção pelo HIV?” ii) “Assim pega, assim não pega”, que consistia em identificar situações em que poderia haver a transmissão do HIV e discutir os riscos de exposição. Concomitantemente, foram realizadas demonstrações da utilização de lubrificantes, preservativos masculinos e femininos, distribuição de folhetos informativos e espaço aberto para resolução de dúvidas sobre HIV e temas relacionados. Houve grande adesão às dinâmicas pelos jovens que frequentavam o CRJ. Entretanto, foram identificadas lacunas de conhecimento sobre medidas de prevenção ao HIV, como Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), Profilaxia Pós-Exposição (PEP), uso de preservativos masculinos e femininos, realização de testes rápidos e prevenção combinada. Conclusões: As dinâmicas incentivaram os participantes a buscarem ativamente informações seguras sobre saúde afetivo-sexual e HIV, e a atuarem como multiplicadores de conhecimento. Recomenda-se que ações educativas relacionadas ao tema sejam ampliadas e realizadas continuamente, utilizando diferentes abordagens e respeitando os contextos de vulnerabilidade e de exposição envolvidos.
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