22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE24 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - HIV/aids e outras ISTs (TODOS OS DIAS) |
33058 - ANÁLISE ESPACIAL DOS CASOS DE HIV/AIDS NO BRASIL NO PERÍODO DE 2000 A 2019 ISADORA SABRINA FERREIRA DOS SANTOS - UFPE, LAÍS EDUARDA SILVA DE ARRUDA - UFPE, LUÍS ROBERTO DA SILVA - UFPE, MARIA GRAZIELE GONÇALVES SILVA - UFPE, CAMILA MARIA BARROS TEIXEIRA - UFPE, MATHEUS LUCAS VIEIRA DO NASCIMENTO - UFPE, JONATHAN WILLAMS DO NASCIMENTO - UFPE, MARCELO VICTOR DE ARRUDA FREITAS - UFPE, GUILHERME LIRA - UFPE, JOSÉ THIAGO DE LIMA SILVA - UFPE, RICARDO JOSÉ FERREIRA - UFRPE, EMÍLIA CAROLLE AZEVEDO DE OLIVEIRA - FIOCRUZ
OBJETIVO: Analisar espacialmente os casos de HIV/AIDS no Brasil no período de 2000-2019. METODOLOGIA: Estudo transversal, ecológico com casos de HIV/AIDS do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Elaboraram-se mapas de distribuição dos casos, de Kernel, Índice Moran das taxas de prevalência no Softwares livres TerraView e QGIS. RESULTADOS: Ocorreram 756.586 casos de HIV/AIDS no Brasil. Sendo que, o Sudeste apresentou mais de 46% dos casos, seguido pelo Sul (21,33%), Nordeste (18,19%), Norte (7,88%) e Centro-Oeste (6,55%). Os maiores percentuais por estado foram: São Paulo (23,05%), Rio de Janeiro (12,91%), Rio Grande do Sul (10,69%), Minas Gerais (7,31%) e Santa Catarina (5,48%). Comparando os decênios 2000-2009 e 2010-2019, observou-se um aumento de médio e alto risco de prevalência no segundo. Identificou-se no Sul a maior taxa de prevalência para doença (2000-2019). Na análise de Kernel, observou-se alto risco nos estados do Sudeste (São Paulo), Sul (Rio Grande do Sul), Nordeste (Bahia), Norte (Pará) e Centro-Oeste (Goiás). No Moran Local, identificaram-se clusters de altos valores no Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Quase todo o Nordeste obteve cluster de baixo valor (Z=181,228). CONCLUSÃO: Nas diferentes análises, o Sudeste, Sul e Centro Oeste obtiveram os maiores riscos para HIV/AIDS. Apesar das políticas e ações desenvolvidas para redução e controle da doença, a ausência na efetividade da assistência à saúde na perspectiva de promoção e prevenção implica na ocorrência de novos casos. Tais informações são relevantes para o conhecimento desta problemática e subsidiam as tomadas de decisões para alcance das metas de redução.
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