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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE24 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - HIV/aids e outras ISTs (TODOS OS DIAS)

33226 - SÍFILIS EM GESTANTE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E FATORES ASSOCIADOS À SÍFILIS CONGÊNITA
CAROLINA MATTEUSSI LINO - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, NATÁLIA CAROLINE SERRA SANTANA - FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ, MARIA DA LUZ ROSÁRIO DE SOUSA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, MARÍLIA JESUS BATISTA DE BRITO MOTA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS


Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico, bem como a associação dos fatores sociodemográficos e assistenciais maternos de gestantes com sífilis a posterior presença de sífilis congênita. Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo realizado em um município de médio porte do estado de São Paulo, Brasil. Os dados foram obtidos a partir das fichas de notificação de sífilis em gestante e congênita do Sistema de Informações de Agravos de Notificação, no período de 2013 a 2017. Em seguida, foram realizados testes de associação entre a variável de desfecho e demais variáveis do estudo (Teste Qui-quadrado e Teste Exato de Fisher), com nível de significância de 5%. As variáveis com p-valor <0,25 foram adicionadas nos modelos de regressão logística. Resultados: O perfil epidemiológico foi composto por gestantes com idade entre 14 e 34 anos, brancas, com oito anos ou mais de estudo. Quanto ao diagnóstico de sífilis, evidenciou-se que este foi realizado no primeiro trimestre gestacional para grande parte das gestantes. Evidenciou-se associação entre ocorrência de sífilis congênita e idade gestacional no diagnóstico, realização de teste treponêmico no pré-natal e reincidência de sífilis. As gestantes que apresentaram diagnóstico tardio na gestação (RR: 7,44; IC 95% 2,01 – 27,63) e apresentaram classificação clínica latente/tardia (RR: 5,11; IC 95% 1,28 – 20,5) apresentaram maior risco para o desfecho de sífilis congênita. Conclusão: A sífilis congênita esteve presente entre os filhos de mulheres que tiveram uma notificação tardia em relação ao diagnóstico, que não realizaram o teste treponêmico no pré-natal e que já haviam apresentado diagnóstico de sífilis anteriormente.

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