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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE24 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - HIV/aids e outras ISTs (TODOS OS DIAS)

35735 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 2015 A 2020
LAURA BLASQUEZ TRIGO - EBMSP, GEOVANNA NERI GOMES - EBMSP, NATHÁLIA SÁ BARRETO PINTO ANDRADE - EBMSP, MILCA RODRIGUES VIEIRA DE ANDRADE - EBMSP, GABRIEL PITA DE SOUZA COSTA - EBMSP, VIVIANE VELOSO ANDRADE VIEIRA - EBMSP, RAFAELA SILVA FERREIRA - EBMSP, BEATRIZ ALMEIDA MATOS - EBMSP, ANNA CLARA RIOS ROCHA - EBMSP, CAROLINA SANTOS PIMENTA - EBMSP, RAQUEL SCHRAMM MENEZES - EBMSP, ALANA COLETA LOPES PEREIRA - EBMSP, FLÁVIA NÓBREGA FERNANDES OLIVEIRA - EBMSP, CLARISSA GONZAGA DA HORA MALHEIROS - EBMSP, SUÉLEN DA SILVA ALMEIDA - EBMSP, GABRIELLE ALMEIDA PINTO - UNIFACS, GABRIELA SARNO BRANDÃO - EBMSP


Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de sífilis congênita por macrorregião de residência no estado da Bahia entre 2015 e 2020. Método: Realizado estudo descritivo por série temporal, analisando-se casos de sífilis congênita na Bahia durante o período de 2015-2020. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação da Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado da Bahia. Foram consideradas como variáveis: macrorregião de residência, raça, faixa etária (escalonada pelos critérios da Rede Interagencial de Informações para a Saúde), evolução, diagnóstico final, parceiro tratado, nível escolar da mãe, realização do pré-natal e sífilis materna. Resultados: No período estudado, diagnosticou-se 9706 casos de infecção congênita por Sífilis na Bahia, sendo 2018 e 2020, respectivamente, os anos com maior (1890) e menor (1335) número de casos registrados. Houve o predomínio na macrorregião leste (54,36%), entre pardos (62,04%), com idade entre 0-6 dias (94,59%). Logo, foi mais frequente o diagnóstico final de sífilis congênita recente (72,47%). Apenas 0,86% dos pacientes evoluíram para óbito. Sobressaiu-se elevada frequência da realização do pré-natal (77,63%) e de parceiros tratados (42,46%). Porém, muitas mulheres foram diagnosticadas com sífilis materna somente após o pré-natal (37,51%). Ademais, houve ínfima frequência em mães com escolaridade superior (1,62%). Conclusão: O estudo demonstra perfil epidemiológico da sífilis congênita na Bahia constituído, em maioria, por indivíduos residentes na macrorregião leste e autodenominados pardos, com elevada frequência de diagnósticos maternos tardios para esse agravo.

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