22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE24 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - HIV/aids e outras ISTs (TODOS OS DIAS) |
36453 - RISCO DE DEMÊNCIA EM PESSOAS COM 50 ANOS OU MAIS VIVENDO COM HIV/AIDS JOSÉ WAGNER MARTINS DA SILVA - UECE, NIKAELLY PINHEIRO MOTA - UFC, GLAUBERTO DA SILVA QUIRINO - URCA, PAULO CÉSAR DE ALMEIDA - UECE, JULIANA ALENCAR MOREIRA BORGES - UECE, CARLA NADJA SANTOS DE SOUSA - UECE, KALINE NAYANNE DE SOUZA OLIVEIRA - URCA, SELMA ANTUNES NUNES DINIZ - SPDM, THAIS MARQUES LIMA - SPDM
Objetivo: Verificar o risco de demência em pessoas com 50 anos ou mais vivendo com HIV/aids. Método: Estudo quantitativo, transversal, realizado no período de janeiro a julho de 2019, cuja avaliação envolveu 92 idosos acompanhados pelo Serviço Ambulatorial Especializado em um município do Cariri cearense. Foi utilizado a Escala Internacional de Demência do HIV para avaliação cognitiva, e um questionário sociodemográfico e de adesão ao tratamento. Os dados foram compilados e analisados no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences versão 24.0, utilizando-se as técnicas de estatística descritiva, associação e correlação de variáveis, realizados testes de Pearson, qui-quadrado e Fisher. Foi respeitada a resolução CNS nº466/12. Resultados: Dos participantes, encontrou-se uma média de idade de 57 anos (DP±6,03), 54,3% eram do sexo masculino, viviam em união estável com seus parceiros/as (41,3%), possuíam ensino fundamental I (66,3%), maioria desempregado (37%) e viviam com filhos e netos (30,5%). Em relação ao rastreamento neurocognitivo verificou-se que a maior parte dos participantes apresentaram risco elevado para o desenvolvimento da demência (78,3%). Foi realizado uma regressão logística binária para verificar a influência de algumas variáveis no desenvolvimento da demência. O modelo contendo escolaridade foi significativo [x2(1) = 21,040; p<0,001, R2negelkerke= 0,315], onde o nível baixo de escolaridade foi um previsor significativo (OR = 6,400; IC 95% = 1,384 – 29,606). Conclusão: Conclui-se que o rastreamento cognitivo se faz necessário na população com 50 anos ou mais vivendo com HIV/aids, diante das implicações nas atividades de vida diária que podem causar, tornando esse indivíduo dependente.
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