22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE24 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - HIV/aids e outras ISTs (TODOS OS DIAS) |
37006 - EVOLUÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO HIV/AIDS NO BRASIL DA DÉCADA DE 1980 ATÉ 2020
LIDILANA DE CASTRO - UECE, ANALICE SANTOS LUZ - UECE, FRANCISCO EDIVAN VIEIRA GOMES - UECE, SAMIA REGINA RODRIGUES SOUSA - UECE, TALITIELI VICENTE DE SOUSA - UECE, THAYSON SILVA PINHEIRO - UECE, EMANUELE RIBEIRO RAMOS - UECE
Objetivos: Analisar a situação da evolução da epidemia de HIV/AIDS no Brasil das décadas de 1980 até 2020. Métodos: Foi realizado um estudo de revisão de literatura narrativa, em que foram encontrados 1970 artigos, pesquisados nas bases de dados Medline, LILACS, PubMed, Web of Science, Scopus e Science Direct, dos quais foram selecionados 23 artigos baseados nos critérios de inclusão e exclusão. Ademais, foram utilizados dados disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Verificou-se que há maior incidência no sexo masculino em todas as décadas estudadas, apesar da crescente incidência entre o sexo feminino nas últimas décadas. O principal modo de transmissão foi por via sexual, principalmente entre homossexuais e bissexuais na década de 1980, já nas décadas de 1990 a 2020 foi entre heterossexuais. Na década de 1980, havia maior número de casos entre pessoas de renda e escolaridade alta, nas décadas seguintes, observou-se maior prevalência entre indivíduos com baixa renda e baixa escolaridade. Entre 1980 e 2020 há predominância de casos entre indivíduos jovens e adultos, apesar de os casos em idosos estarem aumentando. Um estudo apontou que houve aumento da mortalidade na década de 2010, outros dois evidenciaram redução deste indicador durante o período. Conclusão: A análise realizada dos estudos evidencia uma mudança no perfil epidemiológico nos casos de HIV/AIDS no Brasil, uma vez que se observou heterossexualização, passando progressivamente por um processo de pauperização, envelhecimento e feminização da epidemia, fazendo-se necessárias campanhas de prevenção mais eficazes voltadas para essas populações.
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