22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE24 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - HIV/aids e outras ISTs (TODOS OS DIAS) |
37112 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL PEDRO LUCENA DE AQUINO - UNIFOR, GUSTAVO MARQUES FERNANDES BEZERRA - UNIFOR, IANA VITÓRIA ARAÚJO MARQUES - UNIFOR, JOÃO GABRIEL VALE CATUNDA - UNIFOR, LEONARDO PONTES ANDRADE - UNIFOR
Introdução: Sífilis congênita (SC) é uma doença infecciosa causada pelo Treponema pallidum, que apresenta transmissão por via transplacentária. Ademais, a transmissão pode ocorrer independentemente da fase da gestação e do estágio da doença, além de cerca de 40% dos casos evoluirem para aborto espontâneo, óbito perinatal ou natimortalidade. Objetivo: Traçar a epidemiologia da sífilis congênita no Brasil. Método: estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, utilizando como base o Boletim Epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde em 2020 e dados de 1998 a 2020 coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram incluídas as seguintes variáveis: número de casos em crianças, idade materna, região, escolaridade materna e momento do diagnóstico. Resultados e Discussão: Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), foram relatados 236.355 casos de SC no Brasil, tendo a região Sudeste a maior prevalência. Além disso, registrou-se taxa de mortalidade de 8,1%, em 2019. A SC apresenta caráter progressivo no Brasil, e sabe-se que a qualidade da assistência à gestante implica diretamente na ocorrência da SC, de modo que estimativas da OMS assumiram que o tratamento das grávidas doentes reduziu em 97% os casos de SC. Todavia, o acesso ao pré-natal e ao rastreio da sífilis materna por meio dele, ainda não são satisfatórios no país, tendo relação com os alarmantes indicadores de SC no Brasil. Conclusão: Tal estudo contribuiu para a elaboração de políticas públicas que visem conscientizar as gestantes de 20 a 29 anos no Brasil.
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