22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE25 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Outras doenças transmissíveis (TODOS OS DIAS) |
35479 - SARAMPO E RUBÉOLA NO BRASIL: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE 2007 A 2014. THAÍS CAVALCANTE ROCHA CRONEMBERGES - UNIFOR, FELIPE MEDEIROS ARRUDA - UNIFOR, ANA VICTÓRIA ALBUQUERQUE ARAÚJO - UNIFOR, LUANA SALES DE BARROS - UNIFOR, ERIKA ROLIM MELO GURGEL - UNIFOR, IANE SALES ANDRADE MESQUITA - UNIFOR, VITÓRIA HOLANDA FERREIRA - UNIFOR, GABRIELLE BENEVIDES LIMA - UNIFOR, CAROLINE DE MENEZES GUERRA - UNIFOR, EDUARDA RABÊLO LIMA - UNIFOR, VIVIANNE FERREIRA BEZERRA - UNIFOR, MARIANNA DE OLIVEIRA BRITO SIQUEIRA - UNIFOR, BEATRIZ HYPPOLITO DA JUSTA - UNIFOR
Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com doenças exantemáticas no Brasil. Metodologia: Trabalho analítico retrospectivo, realizado no mês de julho/2020, dos casos confirmados de sarampo e rubéola no Brasil, entre 2007 a 2014. Os dados foram obtidos através do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), com as variáveis: sexo, faixa etária, região de residência, escolaridade, classificação final e evolução. Excluiu-se os dados ignorados ou em branco. Resultados: Foram encontrados um total de 10.928 casos, sendo 606 casos de sarampo e 10.322 casos de rubéola, do total 7.212 eram pacientes do sexo masculino e 7.142 do sexo feminino. A região mais acometida do país foi a Sudeste com 4.124 notificações de doenças exantemáticas, seguida da Sul (4.124), Nordeste (2.017), Centro-oeste (1.185) e Norte (450). Dividido por etiologia, sarampo teve uma maior incidência na região Nordeste (529), enquanto a rubéola teve uma maior expressão no Sul (3.136). A faixa etária que foi mais acometida foi a entre 20-29 anos, quando somada a faixa de 30-39 anos, totalizaram 65,9% do total dos casos. No tocante à escolaridade, foi encontrado uma maior incidência nos pacientes com Ensino Médio Completo (12,4%). Com relação à evolução, foram registrados 9 óbitos pelo agravo notificado, 3 óbitos por outras causas e 8.746 curas. Conclusão: Conclui-se com esse estudo que essas doenças exantemáticas ainda são prevalentes no Brasil, com destaque para as regiões sul e sudeste, acometendo principalmente jovens-adultos, com Ensino Médio Completo e que apresentaram na sua grande maioria bom prognóstico.
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