22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE25 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Outras doenças transmissíveis (TODOS OS DIAS) |
36019 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MARANHÃO ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2020
BEATRIZ RAPOSO ANDRADE - ITPAC/AFYA PALMAS, DAYVID WILLIAM DE SOUSA - ITPAC/AFYA PALMAS, ANA PAULA COSTA TRAJANO - ITPAC/AFYA PALMAS, BEATRIZ VIEIRA RAMALHO - ITPAC/AFYA PALMAS, GUSTAVO LOPES FERREIRA - ITPAC/AFYA PALMAS, ISADORA BORGES RODRIGUES - ITPAC/AFYA PALMAS, KENNELY GIOVANA FERNANDES GUEDES - ITPAC/AFYA PALMAS, NAYRA GEWEHR - ITPAC/AFYA PALMAS, LORENA DIAS MONTEIRO - ITPAC/AFYA PALMAS
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da sífilis congênita no estado do Maranhão entre os anos de 2010 e 2020. Metodologia: Estudo epidemiológico do tipo descritivo com base de dados proveniente do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde. Resultados: No período de 2010 a 2020 foram notificados 4006 casos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade no estado do Maranhão. O coeficiente médio de detecção de casos de sífilis congênita foi de 3,15 casos/1000 nascidos vivos, sendo que no ano de 2018 houve o maior pico do coeficiente (7,2/1000 nascidos vivos). Houve prevalência de sífilis congênita em crianças com menos de 7 dias de vida (3749/93%), sífilis recente (3908/96,95%), de mães de cor parda (2043/84,60%), na faixa etária de 20 a 29 anos (2181/54,11%) e 15 a 19 anos (927/23%), com escolaridade entre 5ª a 8ª série (1156/28,68%), que realizaram o pré-natal (3397/84,27%), com diagnóstico da sífilis materna durante o pré-natal (1892/46,94%) e no parto/curetagem (1233/30,59%), tratamento materno inadequado (2696/66,88%) e não realizado (710/17,61%). Coeficiente médio de mortalidade por sífilis congênita foi de 6,84 /1000 nascidos vivos. Conclusão: O perfil de sífilis congênita no estado do Maranhão relata elevada incidência de casos no período analisado. Essa ocorrência está relacionada com a falta de efetividade do pré-natal e da ausência de um tratamento eficaz às gestantes infectadas. Isso sinaliza falhas na implementação de estratégias de prevenção e de tratamento dos casos pelos serviços de saúde.
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