22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE25 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Outras doenças transmissíveis (TODOS OS DIAS) |
37269 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NO ESTADO DO PARANÁ MILENA PASSARELLI CORTEZ - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ, FERNANDA PRADO MARINHO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ, CAROLINA FORDELLONE ROSA CRUZ - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ, EMILIANA CRISTINA MELO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ
Objetivo: Analisar a distribuição espacial dos casos de sífilis gestacional (SG) e sífilis congênita (SC) no estado do Paraná no ano de 2017. Métodos: Foram analisados todos os casos de SG e de SC notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com base no número de nascidos vivos por município durante o ano estudado. Posteriormente, foi realizada a distribuição espacial por município. Para análise espacial da SG, utilizou-se o padrão: a) baixa incidência, municípios que apresentaram taxa de detecção de 0 a 7,50 casos/1 mil NVs; b) incidência intermediária, de 7,51 a 15,00 casos/1 mil NVs; c) alta incidência, de 15,01 a 22,50 casos/1 mil NVs; e d) altíssima incidência, de 22,51 ou mais casos/1 mil NVs. Para SC: a) incidência intermediária, de 0,00 a 4,00 casos/1 mil NVs; b) alta incidência, de 4,01 a 8,00 casos/1 mil NVs; e c) altíssima incidência como mais de 8,00 casos/1 mil NVs. Os resultados foram estratificados segundo as Macrorregionais de Saúde do estado. Resultados: foram notificados 2.836 casos de SG (18,15 casos/1 mil NVs) e 881 casos de SC (5,64 casos/1 mil NVs). A distribuição espacial evidencia que as maiores incidências de ambas as sífilis, estão nos municípios das macrorregionais Leste e Oeste. Para a SG, a alta incidência foi observada em 121 municípios com taxa superior a 18,15. Para SC, observa-se 33 municípios com incidência superior a 5,64. Conclusões: A alta incidência das doenças pode estar associada à maior detecção dos casos com o Programa Rede Mãe Paranaense.
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