22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE25 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Outras doenças transmissíveis (TODOS OS DIAS) |
37293 - COMPLETITUDE DAS NOTIFICAÇÕES DE HEPATITES VIRAIS, BAHIA, 2010 A 2019 TÉCIA MARIA SANTOS CARNEIRO E CORDEIRO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA/NÚCLEO DE EPIDEMIOLOGIA. CENTRO UNIVERSITÁRIO NOBRE., TÂNIA MARIA DE ARAÚJO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA/NÚCLEO DE EPIDEMIOLOGIA., ARGEMIRO D’OLIVEIRA JÚNIOR - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA.
Objetivo: Avaliar a completitude das notificações de Hepatites Virais na Bahia de 2010 a 2019.
Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico acerca da qualidade de dados dos registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídas todas as notificações de Hepatites Virais realizadas entre 2010 a 2019 no estado da Bahia. A análise dos dados foi realizada em frequências relativas e estimou-se a Variação Percentual Proporcional para verificar tendência crescente e decrescente. A completitude foi classificada de acordo adaptação do manual do SINAN. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados: Foram notificados na Bahia no período de 2010 a 2019, 28.498 casos de Hepatites Virais. As variáveis ocupação e fonte ou mecanismo de infecção apresentaram completitude ruim com 56,7% e 67,1% dos dados incompletos, respectivamente. A escolaridade (32,7%), forma clínica (44,9%) e classificação etiológica (39,4%) foram classificadas em regular. Quanto a variação durante o período analisado, a maioria das variáveis tendem ao crescimento dos dados incompletos, como a classificação final (VPP=262%) e a fonte ou mecanismo de infecção (VPP=29,3%).
Conclusões: A ocupação e a fonte ou mecanismo de infecção foram classificadas com completitude ruim. Várias atividades laborais colocam o trabalhador em risco de acidentes e contaminação pelos vírus das Hepatites Virais, desta forma, estas variáveis deveriam ser de preenchimento obrigatório por se tratar de dados que irão gerar informações de extrema relevância para atuação da vigilância em saúde. Para isso, é necessário treinamento e sensibilização dos profissionais para este preenchimento.
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