Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE26 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Tuberculose (TODOS OS DIAS)

34084 - CUIDADO FARMACÊUTICO COMO DETERMINANTE PARA REDUÇÃO DA TAXA DE ABANDONO NA TUBERCULOSE
ISABELA VAZ LEITE PINTO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE, ANA EMÍLIA DE OLIVEIRA AHOUAGI - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE, MARIANA MARTINS GONZAGA DO NASCIMENTO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, DEBORA GONTIJO BRAGA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE, LAUANNA FERREIRA SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE, SÉRGIO RIBEIRO CARDOSO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE, RENATA MASCARENHAS BERNARDES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE


Objetivos: avaliar o impacto de um serviço de acompanhamento farmacoterapêutico de tratamentos para tuberculose (TB) oferecido na Atenção Primária à Saúde (APS) na incidência de abandono.
Métodos: trata-se de ensaio de mundo real não randomizado aberto. O grupo intervenção foi composto por tratamentos acompanhados em um serviço de acompanhamento farmacoterapêutico da APS de Belo Horizonte/MG (jan./2018 a dez./2019); e o grupo controle por tratamentos não acompanhados. Tratamentos acompanhados envolveram consulta sistematizada com farmacêuticos, pelo menos, no início, troca de esquema e final de tratamento. Comparou-se a incidência de abandono do tratamento no grupo intervenção e controle (regressão de Poisson). Também se estimou, no software Stata: o risco relativo (RR) bruto; RR ajustado pela realização de tratamento diretamente observado (TDO) e pela presença ou não de risco alto de abandono; e intervalos de confiança de 95% (IC95%).
Resultados: avaliou-se 1.030 tratamentos relativos a 1.011 pacientes. Dentre os tratamentos, 80,2% (n=826) foram acompanhados por farmacêutico. O abandono de tratamentos no grupo intervenção (n=42; 5,1%) foi menor que no grupo controle (n=31; 15,2%) de forma estatisticamente significativa (RR=0,33; IC=0,22-0,52; p<0,001). Mesmo após ajuste, o acompanhamento farmacoterapêutico reduziu em 51% o risco de abandono de tratamento (OR=0,49; IC95%=0,31-0,94; p=0,030).
Conclusões: recomenda-se o oferecimento de serviço de acompanhamento farmacoterapêutico sistematizado na APS por farmacêuticos para pacientes com TB. Trata-se de tecnologia leve, de fácil incorporação e com impacto considerável na redução no abandono de tratamento para TB, facilitando o alcance de metas relativas às taxas de cura e abandono preconizadas pelo Ministério da Saúde.

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