22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE26 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Tuberculose (TODOS OS DIAS) |
34168 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO DO BRASIL BRUNO MARTINS MILHOMEM - UNIFOR, ÍTALO BARBOSA MACEDO - UNIFOR, LUCAS ARCOVERDE TEÓFILO - UNIFOR, LUCAS JEREISSATI MELO RODRIGUES - UNIFOR, MATHEUS ROCHA DIÓGENES PESSOA - UNIFOR, RÔMULO LOPES GAMA FILHO - UNIFOR
Objetivos: Este estudo tem como objetivo analisar o aumento número de casos devido a tuberculose no população do Brasil no período de 2009-2019.
Método: Estudo transversal e documental com abordagem quantitativa, com amostra de 963.750 casos devido a tuberculose nos anos de 2009-2019, por meio da base de dados do DATASUS. Foram avaliadas variáveis de dados por idade e local de residência. RESULTADOS: A amostra foi composta por acometidos por tuberculose no período supracitado. Nesse período, o número de casos aumentou de 86.289 em 2009 para 91.040 em 2019. As faixas etárias mais atingidas foram 20-29 anos com 228.870 casos e 30-39 com 210.598 casos. A região mais afetada foi o Sudeste com 434.745 casos.
Discussão:
Segundo a OMS, a taxa de incidência da tuberculose vem diminuindo desde 2002 em 1,3% ao ano. Em contrapartida, nas populações mais vulneráveis, as taxas de incidência são maiores do que a média nacional da população geral.
Pode-se perceber que as cidades com índice elevado de aglomerações populosas, principalmente com concentração de pessoas de renda mais baixa, são suscetíveis à Incidência de tuberculose elevada. No caso do Rio de Janeiro, que tem uma incidência de 95,2/100.000 habitantes, suas áreas mais vulneráveis, como a comunidade da rocinha possui uma taxa 380/100.000 habitantes, 3,9 vezes maior que a população da cidade.
Conclusão:
Podemos concluir que a tuberculose é uma comorbidade que atinge com mais intensidade a população vulneráveis. Notoriamente, como de acordo com os dados acima, existe uma elevação ao longo dos anos dos casos, aumentando, assim, sua incidência.
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