35763 - INTERNAÇÕES POR TUBERCULOSE PULMONAR NA BAHIA ENTRE 2015 E 2020: COMPARAÇÃO COM O BRASIL
GEOVANNA NERI GOMES - EBMSP, VIVIANE VELOSO ANDRADE VIEIRA - EBMSP, BEATRIZ ALMEIDA MATOS - EBMSP, CAROLINA SANTOS PIMENTA - EBMSP, NATHÁLIA SÁ BARRETO PINTO ANDRADE - EBMSP, LAURA BLASQUEZ TRIGO - EBMSP, MILCA RODRIGUES VIEIRA DE ANDRADE - EBMSP, GABRIEL PITA DE SOUZA COSTA - EBMSP, RAFAELA SILVA FERREIRA - EBMSP, ANNA CLARA RIOS ROCHA - EBMSP, RAQUEL SCHRAMM MENEZES - EBMSP, ALANA COLETA LOPES PEREIRA - EBMSP, FLÁVIA NÓBREGA FERNANDES OLIVEIRA - EBMSP, CLARISSA GONZAGA DA HORA MALHEIROS - EBMSP, SUÉLEN DA SILVA ALMEIDA - EBMSP, GABRIELLE ALMEIDA PINTO - UNIFACS, GABRIELA SARNO BRANDÃO - EBMSP
Objetivo: Comparar a epidemiologia das internações por Tuberculose Pulmonar na Bahia e no Brasil entre 2015-2020. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Hospitalares (Sistema Único de Saúde). As variáveis descritas foram ano atendimento, regime, sexo, faixa etária, raça, de janeiro/2015-dezembro/2020, na Bahia e no Brasil. Resultados: Foram analisados 5981 pacientes internados por Tuberculose pulmonar na Bahia. Destes, 72,7% são do sexo masculino, enquanto 27,3%, feminino. No ano de atendimento, notou-se maior prevalência em 2016 (19,5%) e menor, em 2019 (13,02%). Quanto ao regime, 14,5% são público e 0,3%, privado. Não se obteve informações sobre 5097 pacientes. Sobre a faixa etária, houve maior predomínio entre 40-49 anos (23%). Acerca da raça, predominou-se a parda (11,2%), enquanto a indígena foi menor (0,03%). Não se obteve informação sobre 5095 indivíduos. Já no Brasil, foram analisados 59.014 pacientes internados pela doença, sendo 73,9% do sexo masculino e 26,1%, feminino. No ano de atendimento, notou-se maior prevalência em 2019 (17,6%) e menor, em 2014 (1,5%). Quanto ao regime, 11,3% são público e 2,3% privado. Não se obteve informações sobre 50.985 pacientes. Sobre a faixa etária, houve maior predomínio entre 30-39 anos (21,78%). Acerca da raça, predominou-se a parda (36,4%), enquanto a indígena foi menor (0,5%). Não se obteve informações sobre 17391 indivíduos. Conclusões: O perfil epidemiológico dos internamentos por Tuberculose pulmonar na Bahia entre 2015-2020 assemelhou-se ao nacional em relação ao sexo, regime e raça. Entretanto, divergiu no ano de atendimento e faixa etária.
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