22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE26 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Tuberculose (TODOS OS DIAS) |
36962 - SOBREVIDA DE PACIENTES COM COINFECÇÃO TB/HIV EM PORTO ALEGRE FRENTE À OCORRÊNCIA DE TDO EVELIN MARIA BRAND - UFRGS, MAÍRA ROSSETTO - UFRGS, DANIELA RIVA KNAUTH - UFRGS, ANDRÉA FACHEL LEAL - UFRGS, SONDRE SHNECK - UFRGS, BRENDHA FERREIRA HENRIQUE - UFRGS, CLÁUDIA RODRIGUES DE OLIVEIRA - UFRGS, RAFAEL STEFFENS MARTINS - UFRGS, VINÍCIUS CASAROTO - UFRGS, LUCIANA BARCELLOS TEIXEIRA - UFRGS
Objetivo: Analisar a sobrevida de pacientes com coinfecção TB/HIV e fatores associados ao óbito. Métodos: Coorte histórica que incluiu 2417 pacientes com coinfecção TB/HIV, em Porto Alegre, no período de 2009 a 2013, com um acompanhamento de 85 meses. Foram coletados dados sociodemográficos, sobre tratamento, internação e óbito, utilizando-se as bases de dados do SINAN, SIH e SIM. Os pacientes foram categorizados para realização ou não de Tratamento Diretamente Observado para tuberculose. As probabilidades de sobrevida foram estimadas por meio de curvas de Kaplan-Meyer. Regressão de Cox foi utilizada para avaliar os fatores associados ao óbito, com estimação de Hazard Ratio brutos e ajustados, com nível de significância de 5%. Resultados: O estudo evidenciou queda na probabilidade de sobreviver, com maior diferença nos primeiros 12 meses, quando atingiu 79,6%. A média da sobrevida estimada ao longo do tempo foi de 63,94 ± 0,71 meses. Na análise ajustada, a regressão de Cox evidenciou o Tratamento Diretamente Observado como um importante fator protetor, com um HR = 0,59 (IC 95%= 0,45 – 0,77). A média da sobrevida foi 72,55 ± 1,57 meses para pacientes que realizaram Tratamento Diretamente Observado e de 62,61 ± 0,77 para pacientes que não realizaram Tratamento Diretamente Observado. Conclusão: Identificou-se uma redução no risco de óbito em pacientes submetidos ao Tratamento Diretamente Observado e maior probabilidade de sobrevivência neste grupo.
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