22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE26 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Tuberculose (TODOS OS DIAS) |
38141 - BOLETIM COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE DE TUBERCULOSE MUNICIPAL LÚCIA DE FÁTIMA BARBOSA CARVALHO - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, BEATRIZ SALARI BORTOLOT - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, ANA LÚCIA FONTES EPPINGHAUS - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, CARMEN APARECIDA FARIA - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, DENISE FIGUEIREDO PAGANO MELLO - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, JULIANA PAULO E SILVA - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, LÚCIA HELENA SÁNCHEZ GONZÁLEZ - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, PATRÍCIA CORDEIRO DE CASTRO - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, AUDRY CRISTINA DE FÁTIMA TEIXEIRA - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, MAISA FERREIRA FREIRE BARBOSA - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, ANDRÉA SIQUEIRA DA SILVA BITTENCOURT - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI, MICHELLE NASSIF DE SOUZA - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - NITERÓI
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de tuberculose residentes em Niterói, 2010 a 2019, e apresentar o Boletim Epidemiológico como uma das estratégias de gestão.
Métodos: O Boletim Epidemiológico da Tuberculose periódico é confeccionado como uma das ações de vigilância em saúde pelo Programa de Controle de Tuberculose (PCT-Niterói). Os dados que compõem o Boletim Epidemiológico são retirados do SINAN e tabulados no Programa TabWin. São apresentados os indicadores epidemiológicos e operacionais da tuberculose.
Resultados: Houve redução da incidência de tuberculose no período de 2010 (51,6 casos/100.000 hab.) até 2019 (40,3 casos/100.000 hab.). Em 2019, 58% dos casos ocorreram entre pardos e negros, 39% nos indivíduos de 1 a 8 anos de estudo e 67% dos casos atingiram os adultos. Em relação à associação TB/HIV, ocorreu aumento da realização de teste rápido para HIV ao longo dos anos, de 71% em 2010 para 90% em 2019. A coinfecção TB-HIV manteve-se estável no decorrer dos anos, sendo 8,2% em 2019. Houve aumento no percentual de cura entre os casos bacilíferos (80,45%) , porém o percentual de cura e abandono manteve-se constante no período analisado. No ano de 2019 o percentual de cura foi de 76,6% e abandono de 6,5%. Observou-se flutuação do coeficiente de mortalidade ao longo dos anos, com início de queda observada a partir de 2015, atingindo 2,9 óbitos/100.000 hab. em 2019.
Conclusão: Apesar da redução da incidência neste período, permanece ainda como um dos principais problemas de saúde pública em Niterói, principalmente entre as populações mais vulnerabilizadas.
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