22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE27 - Epidemiologia do curso de vida (TODOS OS DIAS) |
33080 - MORTALIDADE INFANTIL NO LESTE DE MINAS GERAIS: UM ESTUDO DESCRITIVO WANESKA ALEXANDRA ALVES - UFJF, ROMULO BATISTA GUSMÃO - SES-MG, MATEUS FIGUEIREDO GONÇALVES - UFJF, DAVI NILSON AGUIAR E MOURA - UFJF
Objetivo: Estudar as taxas de mortalidade infantil (TMI) e suas principais causas na macrorregião Leste do Estado de Minas Gerais. Métodos: Estudo descritivo com fontes de dados secundários de domínio público do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) de 2008 a 2018. Foram calculadas proporções e TMI por mil nascidos vivos e as principais causas de morte na infância. A área de estudo envolveu os 51 municípios da macrorregião Leste de Minas Gerais (mLMG). Resultados: Foram registrados 1.396 óbitos infantis. A TMI média anual do território foi 14,3, destacando-se 2008 (18,1) e 2016 (16,1). A TMI neonatal precoce média foi de 6,7 e a TMI neonatal tardia de 2,9. 947 óbitos (67,8%) são enquadrados em mortes evitáveis, sendo a causa mais frequente as afecções perinatais (61,2%). Referente à gestação, 409 óbitos (29,2%) possuem idade gestacional de 37 a 41 semanas. O parto cesáreo representou 43,7%. 1,1% das gestantes não realizaram consultas pré-natais, enquanto 59,6% realizaram 7 ou mais; e quanto ao peso ao nascer 57,5% situam-se abaixo de 2.500g. Conclusões. Observa-se que as TMI para a mLMG são superiores às do Estado (12,4) e o Brasil (13,4), evidenciando que o conjunto das políticas públicas de saúde desenvolvidos no território não obteve desfechos efetivos. Estudos de abordagem qualitativa devem ser desenvolvidos para uma melhor compreensão do contexto, favorecendo assim a tomada de decisão baseada na evidência e a redução do óbito infantil, em sua maioria, evitável.
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