22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE28 - Epidemiologia dos acidentes, violências e lesões físicas - Outras causas externas (TODOS OS DIAS) |
36221 - ANÁLISE DOS CASOS DE INTERNAÇÃO POR TRAUMATISMO INTRACRANIANO, NO CEARÁ, ENTRE 2016 E 2020 IVNA VASCONCELOS DE OLIVEIRA - UFC, AMANDA GOMES DE OLIVEIRA - UFC, EDUARDO DE LIMA SOUSA - UFC, MIKAELLY ANCELMO VASCONCELOS - UFC, PATRÍCIA MYRLA MADEIRO MOREIRA - UFC, PATRICK GONÇALVES DE OLIVEIRA - UFC, THAISA MARIA MAGALHÃES ARAÚJO - UFC, ULYSSES FONTENELE ALEXANDRINO - UFC, VALDER CAVALCANTE MAIA MENDONÇA FILHO - UFC
Objetivo: Investigar o perfil epidemiológico das internações por traumatismo intracraniano, no Ceará, entre 2016 e 2020. Método: Este é um estudo ecológico, elaborado mediante informações do Sistema de Informações de Saúde (TABNET). Nessa plataforma, selecionou-se “Morbidade Hospitalar do SUS”, escolhendo “morbidade geral por local de residência”, delimitando o Ceará. Nas variáveis “linha” e “coluna”, aplicou-se “faixa etária 1” e “ano de processamento”, respectivamente, e, em “conteúdo”, selecionou-se “internações” entre 2016 e 2020. Em “seleções disponíveis”, optou-se por “traumatismo intracraniano”, incluso na lista de morbidade CID-10, especificando o sexo feminino, para gerar a primeira tabela, e o sexo masculino, para produzir a segunda. Resultados: Entre 2016 e 2020, houve 32.244 internações por traumatismo intracraniano no Ceará, sendo que 12,77% foram referentes a pessoas com até 14 anos; 30,8%, a jovens (15-29 anos); 40,05%, a adultos (30-59 anos), e 16,39%, a idosos. Nesse período, 78,89% das internações ocorreram no sexo masculino e 21,11%, no sexo feminino - em 2016, 79,53% dos casos eram do sexo masculino; em 2017, 78,04%; em 2018, 72,39%; em 2019, 78,54%, e, em 2020, 80,35%. Em todas as faixas etárias, a porcentagem foi maior no sexo masculino, compondo 61,98% dos casos em indivíduos com até 14 anos; 83,52%, em jovens; 84,79%, em adultos, e 68,91%, em idosos. Conclusões: Observa-se que adultos e jovens constituíram a maioria das internações por traumatismo intracraniano. Nos grupos etários e nos anos analisados, a porcentagem foi maior no sexo masculino, com um total, aproximadamente, quatro vezes maior que no sexo feminino.
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