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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE29 - Epidemiologia dos acidentes, violências e lesões físicas - Violência autoinflingida (TODOS OS DIAS)

32734 - UMA DOR SILENCIADA: ANÁLISE ESPACIAL DOS ÓBITOS POR SUICÍDIO NO BRASIL DE 1998 A 2018
LAÍS EDUARDA SILVA DE ARRUDA - UFPE, JONATHAN WILLAMS DO NASCIMENTO - UFPE, ISADORA SABRINA FERREIRA DOS SANTOS - UFPE, MARCELO VICTOR DE ARRUDA FREITAS - UFPE, LUÍS ROBERTO DA SILVA - UFPE, MATHEUS LUCAS VIEIRA DO NASCIMENTO - UFPE, MARIA GRAZIELE GONÇALVES SILVA - UFPE, JOSÉ THIAGO DE LIMA SILVA - UFPE, CAMILA MARIA BARROS TEIXEIRA - UFPE, GUILHERME LIRA - UFPE, RICARDO JOSÉ FERREIRA - IFPB, EMÍLIA CAROLLE AZEVEDO DE OLIVEIRA - FIOCRUZ


Objetivo: Analisar espacialmente os óbitos por suicídio no Brasil no período de 1998-2018. Métodos: Estudo transversal, ecológico dos óbitos por suicídio do Sistema de Informação sobre Mortalidade no Brasil (1998-2018). Utilizou-se o estimador de Kernel no QGIS 3.12.2 e TerraView 4.2.2. Resultados: Em vinte anos ocorreram 195.046 óbitos por suicídio no Brasil, principalmente, no Sudeste. Numa análise por estado, o Rio Grande do Sul obteve a maior prevalência. Na análise por quinquênio, identificou-se um aumento progressivo dos óbitos, principalmente no último quinquênio (2013-2018). No mapa de Kernel, observou-se que o Sul, Sudeste e Nordeste apresentaram os maiores riscos para o suicídio, entretanto, uma parte do Sul também apresentou uma redução da mortalidade, bem como no interior do Sudeste. No Nordeste ocorreu um aumento dos óbitos por suicídio em toda a região, principalmente nas fronteiras dos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e na região central do Piauí. Também, observou-se uma elevada discrepância entre o Kernel de distribuição do total de óbitos e o coeficiente de mortalidade, por causa dos valores suavizados proporcionalmente ao tamanho da população. Conclusão: Existe um cenário preocupante no Brasil com relação ao suicídio com maiores riscos em algumas regiões, o que pode denotar um entrave no diálogo entre a sociedade, profissionais de saúde e família diante desta problemática. Com isso, é imprescindível ações públicas efetivas socioeducativas, por meio de escolas, equipamentos sociais ou rede de atenção à saúde para executar um matriciamento de modo eficiente, garantindo um acesso equânime, integral, qualificado, humanizado e oportuno.

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