22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE31 - Epidemiologia dos acidentes, violências e lesões físicas - Violências interpessoais, comunitárias e familiares (TODOS OS DIAS) |
32737 - EVOLUÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE DE 5 ANOS. MARINA BALDASSO - UNIFOR, ANA CATHERINE SAMPAIO BRAGA - UNIFOR, FRANCISCO ANTÔNIO MARCELINO GONÇALVES JÚNIOR - UNIFOR, LARA VERAS FRANCO - UNIFOR, SAMMYA BEZERRA MAIA E HOLANDA MOURA - UNIFOR
Objetivos: Analisar o número de notificações dos tipos de violência praticadas contra as mulheres no Nordeste (NE) brasileiro no período de 2012 a 2017, destacando o tipo de violência mais incidente neste período. Método: Estudo quantitativo, retrospectivo baseado na consulta ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação do DATASUS, no período de 2012 a 2017 no NE brasileiro, avaliando quatro tipos específicos de violência: Física, Psicológica/Moral, Tortura e Sexual. Resultados: A violência contra a mulher pode ser definida como qualquer ação ou omissão, cuja fundamentação está no gênero e que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial à mulher. Ao analisar a formas de violências mencionadas, obteve-se 172.903 notificações. O crescimento do número de casos observado neste período foi de 187% (19.526-36.694). Isto pode ser explicado pelo aumento do número de notificações anualmente, revelando avanços conquistados através de políticas e leis de proteção às mulheres. Porém, este tema merece atenção, visto que envolve aspectos que favorecem subnotificações. Além disso, dentre as violências estudadas, a física demonstrou valores significativos, representando 56,4% dos casos. Já as do tipo sexual, moral/psicológica e tortura representam, respectivamente, 15,62%, 25% e 3%. Conclusão: Portanto, percebe-se a importância da abordagem correta em relação à violência contra a mulher, devido ao número crescente de notificações, podendo ser explicado pelo aumento da demanda de casos no SUS, uma vez que surgiram alicerces de proteção, como a “Lei Maria da Penha” e a Delegacia da Mulher.
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