22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE31 - Epidemiologia dos acidentes, violências e lesões físicas - Violências interpessoais, comunitárias e familiares (TODOS OS DIAS) |
33965 - PERFIL DAS VÍTIMAS DE MAUS - TRATOS E NEGLIGÊNCIA EM UM ESTADO DO NORDESTE BRASILEIRO ALEXANDRE BEZERRA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN, ANTÔNIO DE MEDEIROS PEREIRA FILHO - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN, AUGUSTO ANTÔNIO DA FONSECA NETO - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN, ALDENIRA JOACLA CAETANO DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN, EMANOELE BELCHIOR DE MEDEIROS PAIVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN, IZAURA LUZIA SILVÉRIO FREIRE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
Objetivos: objetivou-se descrever a situação epidemiológica de usuários/as do Sistema Único de Saúde (SUS) que foram vítimas de maus-tratos e negligência em um Estado do Nordeste brasileiro. Métodos: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido com dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A amostra compreendeu todos os casos que foram notificadas nos serviços próprios e conveniados ao SUS, por causas de maus-tratos e negligência, no período de 2015 a 2018. Em relação aos aspectos éticos a pesquisa obedeceu a Resolução n0 541/2016 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram analisados através da descrição das medidas do centro de distribuição da variabilidade e dispersão para variável quantitativa e a utilização de valores absolutos e porcentagens das variáveis qualitativas. Resultados: Observou-se que a maior parte das notificações era do sexo feminino (59,6%), na faixa etária de 0 a 9 anos de idade (56,4%), heterossexual (15,8%), sem identificação da identidade de gênero (86,2%), raça/cor parda (37,2%), ensino fundamental incompleto/completo (19,2%), não estava gestante (85,8%), zona urbana (79,1%). Das que tinham idade para ter um relacionamento, a maior parte (11,7%) era solteiro. Quanto as pessoas que cometeram maus-tratos, negligência ou abandono, a maioria era do sexo feminino (43,1%), não havia ingerido bebida alcoólica (37,6%), era adulta, na faixa de 25 a 59 anos (66,5%) e a violência foi motivada por conflito geracional (20,0%). Conclusão: Os achados evidenciou a necessidade de políticas públicas mais eficazes no que tange a proteção das crianças e demais cidadãos que estão em situação de vulnerabilidade.
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