22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE31 - Epidemiologia dos acidentes, violências e lesões físicas - Violências interpessoais, comunitárias e familiares (TODOS OS DIAS) |
36684 - AUMENTO DA NOTIFICAÇÃO DE NEGLIGÊNCIA CONTRA CRIANÇAS DURANTE A PANDEMIA, EM GOIÂNIA, 2020
ADRIANA CRISPIM DE AZEVEDO BRITO - SMS GOIÂNIA, SIRLENE GOMES DE OLIVEIRA BORGES - SMS GOIÂNIA, SANDRA CRISTINA G BAHIA REIS - SMS GOIÂNIA, MARTA MARIA ALVES DA SILVA - SMS GOIÂNIA, IONARA VIEIRA MOURA RABELO - SMS GOIÂNIA, RAILDA GONÇALVES MARTINS - SMS GOIÂNIA, MARIA APARECIDA ALVES DA SILVA - SMS GOIÂNIA, ARLEIDE MARIA DOS SANTOS - SMS GOIÂNIA, MARY SIGNORELLI FARIA LIMA - SMS GOIÂNIA
Objetivos: Apresentar dados epidemiológicos da negligência de crianças residentes, de zero a 9 anos notificadas nos Sistema de informação de Agravos de Notificação (SINAN) da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia em 2020 comparado com 2019. Métodos: Estudo descritivo das negligências notificadas contra crianças no SINAN em 2019 e 2020, sendo realizado um recorte para análise em Microsoft Office Excel 2016, com o objetivo de identificar os notificados como queda dentro da opção de “outros” do campo de variáveis do meio da violência. Resultados: Foram notificados no SINAN o total de 2865 casos em 2019, e 2520 em 2020, com redução de 12% dessas notificações. No entanto, houve aumento de 13,9% da frequência de notificação de negligência contra crianças. O registro que mais aumentou foi o de quedas de 19 (25,7%) em 2019 para 76 (60,3%) em 2020. A maioria das crianças foi do sexo masculino (60,5%), com predominância na idade de 1 a 4 anos, 97% aconteceram na residência e 100% dos casos tiveram como autor da negligência, os familiares. Conclusão: Negligência foi a única violência que, apesar da pandemia, foi mais notificada em 2020 que em 2019 em crianças, principalmente as relacionadas a quedas como meio. Algumas dessas podem ser possíveis casos de violências físicas (agressões) com histórias relatadas como quedas, com objetivo de proteger possíveis algozes próximos a vítima. Análise mais detalhada, quanto aos fatores de risco e proteção, faz-se necessária, tanto para a maior sensibilização dos profissionais quanto para assegurar políticas de enfrentamento desses agravos.
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