22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE31 - Epidemiologia dos acidentes, violências e lesões físicas - Violências interpessoais, comunitárias e familiares (TODOS OS DIAS) |
36776 - VARIÁVEL RAÇA/COR NAS NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA, RESIDENTES RIO DE JANEIRO, 2009 - 2020.
JAMILA FERREIRA MIRANDA DOS SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, SILVANA COSTA CAETANO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, MARINA MARIA BALTAZAR DE CARVALHO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, MARIANA RAMOS GUIMARÃES FERREIRA DE ALMEIDA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, FLAVIO DIAS DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO JANEIRO, MICHELE DE SOUZA CEZAR - RESIDÊNCIA SAÚDE COLETIVA - IESC - UFRJ
A inclusão da variável raça/cor nos sistemas de informação em saúde permite ampliar a discussão e avaliação da situação de saúde nos grupos populacionais. A lei municipal (Município do Rio de Janeiro) 4930/2008 institui a obrigatoriedade do preenchimento do campo ‘raça’ em todos os formulários da saúde e Portaria nº 344/20173 preenchimento obrigatório da variável raça/cor nos formulários dos sistemas de informação em saúde, dentro dos padrões determinados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE). O registro das notificações das violências no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) tem início em 2009 e mantida por meio da Portaria nº 1.061 (18/05/2020). Objetivo: analisar o preenchimento da variável raça/cor nas notificações de violência de 2009 a 2020 no MRJ. Metodologia: Estudo descritivo, entre residentes do MRJ, da frequência absoluta e proporcional da variável nas notificações de violência no SINAN Net. Resultado: No período compreendido entre 2009 e 2020 há destaque para raça/cor parda (39% - 34.098 notificações), branca (27% - 23.433 notificações) e preta (15% ou 12.854 notificações). A incompletude (ignorados/brancos) no período analisado foi de 19%, variando de 9% (ano 2009) a 28% (ano 2011), tendo anos de 2019 e 2020 proporção de em torno de 15% e 13%, respectivamente. Conclusão: Os resultados mostram que a necessidade de reforço junto aos profissionais de saúde para a importância do preenchimento deste campo em todos os agravos de notificação compulsória lembrando que é preciso levar em conta que é uma variável autorreferida.
|
