22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE31 - Epidemiologia dos acidentes, violências e lesões físicas - Violências interpessoais, comunitárias e familiares (TODOS OS DIAS) |
37939 - PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA PELO PARCEIRO ÍNTIMO FRANCISCO MEYKEL AMANCIO GOMES - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA, DANIEL DE AGUIAR RODRIGUES - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA, FRANCISCA ALANNY ROCHA AGUIAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA, ROSALICE ARAÚJO DE SOUSA ALBUQUERQUE - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA, ANTONIO RODRIGUES FERREIRA JÚNIOR - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
OBJETIVO: Descrever o perfil sociodemográfico de mulheres em situação de violência por parceiro íntimo, atendidas em uma delegacia especializada da Zona Norte do estado do Ceará. METODOLOGIA: Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, desenvolvido em uma delegacia de defesa da mulher, em Sobral-CE. A investigação ocorreu em 2020, com a aplicação de entrevista narrativa a treze mulheres em situação de violência por parceiro íntimo. Aplicou-se análise descritiva para construção dos resultados. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética com parecer nº 4.395.426. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O número de treze mulheres participantes se deve ao baixo fluxo de atendimento em decorrência do contexto pandêmico. A faixa etária dessas encontra-se entre 29 e 48 anos (média de idade de 39 anos). Quanto ao estado civil, apenas quatro das entrevistadas eram casadas ou viviam em união estável. E, no que diz respeito a escolaridade, houve predominância de mulheres com nível fundamental de escolaridade. Apenas duas mulheres tinham formação superior, sendo uma professora e a outra enfermeira. As demais relataram empregos informais. A média de renda é de um salário mínimo e meio. Entre os tipos de violência relatados, destacam-se a física e psicológica, mas registrou-se também uma ocorrência sexual e outra patrimonial. CONCLUSÕES: Entre os atendimentos na delegacia em defesa da mulher de violência por parceiro íntimo, observou-se o predomínio de vítimas adultas jovens, de condições socioeconômicas baixas, conforme a menor escolaridade e predominância de trabalho informal. Ressalta-se que a pobreza e o baixo nível educacional também aprisionam essa mulher a uma relação violenta.
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