22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE33 - Epidemiologia em subgrupos populacionais específicos - Saúde da população de rua (TODOS OS DIAS) |
33851 - CONSULTÓRIO DE RUA DE BH NO ENFRENTAMENTO À SÍFILIS NAS CENAS PÚBLICAS DE USO DE DROGAS GABRIELA MACIEL DOS REIS - UFMG, MARIANA APARECIDA DE OLIVEIRA FONSECA - PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, LIDIANE MIGUEL COSTA - PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, JÚNIA VANESSA DA COSTA - PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, ROBERTA KELLY SOARES OLIVEIRA - PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, ARUÃ SIMAN ALVES DE RESENDE - PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, PRISCILLA VICTÓRIA RODRIGUES FRAGA - FIOCRUZ MINAS
Objetivos: Caracterizar as ações do Consultório de Rua (CdeR) de Belo Horizonte nas ações denominadas “Campos de Testagem de Sífilis”; Apresentar os resultados preliminares do monitoramento de sífilis da população em situação de rua acompanhada pelo serviço. Métodos: Trata-se de relato de experiência das ações de enfrentamento à sífilis realizada pelo CdeR em 2019, nas cenas públicas de uso de álcool e outras drogas em Belo Horizonte. Resultados: As equipes formularam estratégias para ações de testagem e monitoramento de sífilis. No ano de 2019 foram registradas 223 ofertas de testagens, todos usuários receberam pré-aconselhamento e um montante de 121 realizaram a testagem rápida, desses 51 apresentaram resultado positivo e não tinham relato de diagnóstico anterior. Dos usuários com diagnóstico positivo 41% iniciaram o tratamento, 4% recusaram, 6% foram encaminhados mas não compareceram e, 49% não foram avistados novamente. Conclusões: A proporção de infectados é alta e isso desafia a saúde pública na vigilância, promoção e prevenção da sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis. A ação feita pelo CdeR se mostra como estratégia efetiva, levando o cuidado a um público vulnerabilizado que apresenta dificuldades de acesso a outros serviços de saúde. Os resultados nos convocam a pensar estratégias para construir medidas efetivas de prevenção e tratamento que considere a realidade dos sujeitos. Além disso é preciso ampliar estratégias para que esses usuários se sintam acolhidos em outros serviços da rede de saúde para o tratamento da doença diagnosticada e para a promoção da sua saúde integral.
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