22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE33 - Epidemiologia em subgrupos populacionais específicos - Saúde da população de rua (TODOS OS DIAS) |
37433 - FATORES ASSOCIADOS A ADESÃO A TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA ANA AMÉLIA NASCIMENTO DA SILVA BONES - UFCSPA; ISCMPA, ARTUR BOECK TROMMER - UFCSPA, BRUNA SANTOS DA ROSA - UFRGS, BRUNO KRAS FRIEDRISCH - UFRGS, ISCMPA, ROSANGELA NERY BARRETO - ISCMPA, ANGELA JORNADA BEN - VRIJE UNIVERSITEIT AMSTERDAM, AIRTON TETELBOM STEIN - UFCSPA
Introdução: Porto Alegre está há 12 anos no ranking nacional dos maus indicadores de morbimortalidade do HIV. Assim, explorar as características dos grupos prioritários é fundamental para o controle da epidemia, como as pessoas em Situação de Rua(SR). A vigilância epidemiológica nas pessoas em SR é possível apenas no SICLOM. Entretanto, o serviço do Consultório de Rua(CR) tem acesso aos usuários, possibilitando intervenções ativas para estimular o cuidado à saúde. Objetivo: avaliar fatores associados à adesão à Terapia Antirretroviral(TARV) em pessoas em SR em Porto Alegre-RS. Métodos: estudo transversal, com dados do monitoramento do CR. Resultados: Foram analisados os dados de linha de seguimento de 297(5,6%) Pessoas Vivendo com HIV/Aids(PVHA) cadastradas entre 5332 usuários do CR. Ao longo do monitoramento, 142(47,8%) apresentaram encaminhamento para infectologia, 106(35,6%) apresentam CD4 abaixo de 350, 138(46,4%) encontram-se em adesão ao TARV e 160(53,8%) usam esquema de primeira linha. Dos 297, 66(22,2%) acompanharam por Tuberculose(TB) e 66(22,2%) apresentam outras comorbidades. Ainda, 136(45,7%) perderam o vínculo, ao não realizar: exame de carga viral ou retirada de TARV no último ano. Das PVHA, 10(3,3%) eram mulheres trans e, dessas, 5(50%) apresentam vínculo e 4(40%) estão em uso regular de TARV. 64(21,5%) têm 50 anos ou mais, sendo que, destes, 34(53,1%) têm o diagnóstico há mais de 5 anos e 27(42,1%) estão indetectáveis. Conclusões: O monitoramento clínico, por meio da tabela excel, permite a organização pela prioridade conforme o valor do CD4 e a identificação dos casos graves de imunossupressão, sem adesão à TARV ou co-infecção com TB.
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