22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE34 - Epidemiologia em subgrupos populacionais específicos - Saúde da população indígena (TODOS OS DIAS) |
34013 - SÍFILIS EM GESTANTES INDÍGENAS NO ESTADO DE MATO GROSSO, 2010 A 2018. TERNIZE MARIANA GUENKKA - UFMT, JULIA MARIA VICENTE DE ASSIS - UFMT, TONY JOSE DE SOUZA - UFMT, MARINA ATANAKA - UFMT
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), curável, provocada pelo Treponema pallidum. A transmissão da sífilis ocorre por contato sexual sem proteção, transfusões sanguíneas, contato com lesões na pele/mucosa, e transmissão vertical da mãe para o feto (sífilis congênita). A sífilis congênita quando não tratada pode provocar morbimortalidade substancial em adultos e crianças. Objetivo: Identificar a taxa de detecção de sífilis em gestantes indígenas no estado de Mato Grosso (MT), 2010 a 2018. Método: Estudo descritivo, transversal, pautados nos casos de sífilis em gestantes indígenas residentes no estado de MT e registrados no SINAN e SINASC. Para o calculo da taxa de detecção utilizou-se a formula: número de casos notificados por ano, dividido pelo número de nascidos vivos no mesmo ano multiplicado por 10.000 (CONASS, 2019). A coleta de dados ocorreu por meio do acesso ao Data Warehouse/SES-MT, foram calculados e tabulados com a utilização do programa Microsoft Excel Windows 2010 e SPSS for Windows 20.0. Resultados: A taxa de detecção de sífilis em gestantes indígenas, nos anos foram de 2010 (10,72/10.000 nascidos vivos) até 2018 (49,77/10.000NV). As maiores taxas foram observadas em 2017 (77,73/10.000NV), seguido por 2018 (49,77/10.000NV). Verificou-se que as taxas aumentaram 4,25 vezes, passando de 10,72 no ano de 2010 para 77,73/10.000NV, em 2017. Conclusão: Os resultados evidenciaram a evolução das taxas de sífilis em gestantes indígenas em MT no período estudado. Evidenciando a necessidade de implementação de políticas públicas voltadas à melhoria do acesso ao pré-natal de qualidade.
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