22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE34 - Epidemiologia em subgrupos populacionais específicos - Saúde da população indígena (TODOS OS DIAS) |
35614 - TAXA DE MORTALIDADE POR SARS-COV-2 ENTRE AS POPULAÇÕES INDÍGENAS E QUILOMBOLAS BRASILEIRAS ISADORA DE ALBUQUERQUE FALCÃO FEITOSA - UFRN, JOSÉ HÉRICO FERREIRA DAS CHAGAS JÚNIOR - UNP, JOSÉ EDUARDO NÓBREGA MOURA - UFRN, PIETRO AUSTREGESILO NOGUEIRA - UFRN, KATIANE FERNANDES NÓBREGA - UNP
Objetivos: Apontar a taxa de mortalidade do coronavírus (SARS-COV-2) entre as populações indígenas e quilombolas brasileiras. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, por busca ativa de óbitos, no período de 24 de março de 2020 a 31 de março de 2021, na página da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e na Plataforma Quilombo Sem Covid-19. Resultados: Entre as populações indígenas, em março de 2020, verifica-se 6 casos suspeitos de COVID-19 e em junho do mesmo ano, 119 óbitos. Entre as populações quilombolas, no mês de março, não houve registro de casos de Covid-19, sendo a primeira morte pela doença datada em 11 de abril. De modo exponencial, no mês de junho, foram notificados 68 óbitos. Constata-se que entre os meses de abril a julho de 2020, o número de mortes aumentou em mais de 1000% em ambas as populações. Até 26 de março de 2021, o país registrou 45619 infectados, 622 mortes e letalidade de 1,36% entre as populações indígenas, e 5259 infectados, 228 mortes e letalidade de 4,33% entre as populações quilombolas. Observa-se ainda um modelo único de estratégias para todo o Brasil sem levar em consideração as particularidades e especificidades dessas populações, embora verifique-se ações pontuais. Conclusões: Nota-se a necessidade de ações de atenção integral à saúde indígena e quilombolas articuladas nas três esferas governamentais e que levem em consideração a diversidade cultural e perfil epidemiológico destas populações.
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