22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE35 - Epidemiologia em subgrupos populacionais específicos - Saúde da população LGBTQIA (TODOS OS DIAS) |
38148 - REVISÃO SISTEMÁTICA: ADESÃO À PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO AO HIV ENTRE ADOLESCENTES E JOVENS DIANA REYNA ZEBALLOS RIVAS - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. SALVADOR, BA, BRASIL, MARCOS PEREIRA - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. SALVADOR, BA, BRASIL, LAIO MAGNO - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA, UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, SALVADOR, BAHIA, BRASIL, INÊS DOURADO - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. SALVADOR, BA, BRASIL
Objetivos: Realizar uma revisão sistemática de estudos que avaliam a adesão à profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP) entre adolescentes e jovens.
Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática subsidiada pelas normas do PRISMA. A busca de artigos foi realizada nas bases: PubMed, Embase, Web of Science, ScienceDirect, SCOPUS e Lilacs em fevereiro 2021. Os estudos selecionados: a) incluíram participantes <= 25 anos b) em uso de PrEP diário b) apresentaram dados de adesão estratificados por idade. Não foram aplicadas restrições de idioma ou estado de publicação.
Resultados: Foram identificados 8.453 artigos e foram incluídos 11. Todos eram estudos demonstrativos de PrEP derivados de ensaios clínicos (81%) e coortes (19%). A maior parte foi realizado nos Estados Unidos (36%; n=4) e 1 (9%) no Brasil. Apenas 4 estudos (36%) incluíram exclusivamente adolescentes e jovens. Do total, 45% (n=5) incluíram homens que fazem sexo com homens (HSH), 36% (n=4) HSH e mulheres trans (MT), 18% (n=2) apenas mulheres cis ou homens cis. A maior parte dos estudos utilizaram a concentração do medicamento no sangue para avaliar adesão (73%; n=8). A taxa de boa adesão à PrEP variou entre 16% e 72,8%, sendo observada uma tendência para a diminuição ao longo do tempo.
Conclusões: A adesão é fundamental para a efetividade da PrEP e ainda existem poucos estudos que avaliem e apresentem dados de adesão à PrEP entre jovens sendo que as taxas de adesão são menores em comparação a outros grupos de idade. Destaca-se também poucos estudos realizados na América Latina e Brasil.
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