22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE38 - Epidemiologia em subgrupos populacionais específicos - Saúde de outros subgrupos populacionais (TODOS OS DIAS) |
33285 - ALTERAÇÕES NA SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA EM ESTUDANTES APÓS INGRESSO NA UNIVERSIDADE
GABRIELA SUZIN DE OLIVEIRA - UFMT, ANA PAULA MURANO - UFMT, PATRÍCIA SIMONE NOGUEIRA - UFMT, MÁRCIA GONÇALVES FERREIRA - UFMT, PAULO ROGÉRIO MELO RODRIGUES - UFMT
Objetivo: Estimar alterações na prevalência de sonolência diurna excessiva (SDE) entre estudantes no ingresso na universidade e após um ano acadêmico.
Métodos: Estudo longitudinal, com estudantes de uma universidade federal na região Centro-Oeste do Brasil (N=762), ingressantes no primeiro semestre de 2016 e 2017, sendo reavaliados em 2017 e 2018, respectivamente. A SDE foi obtida utilizando a Escala de Sonolência de Epworth e classificada em: Ausência de SDE, SDE leve e SDE moderada/severa.
Resultados: No ingresso foram observadas as seguintes prevalências: Ausência de SDE (44,3%), SDE leve (41,8%) e SDE moderada/severa (13,9%). Um ano depois foram observadas: Ausência de SDE (43,9%), SDE leve (41,7%) e SDE moderada/severa (14,4%). Tanto no ingresso quanto um ano depois maiores prevalências de SDE moderada/severa foram observadas entre as meninas (19,7% e 20,8%, respectivamente) comparadas aos meninos (8,3% e 8,2%, p<0,01 nas duas avaliações). Não foram observadas diferenças significativas, no ingresso e um ano depois, respectivamente, para SDE de acordo com a faixa etária (p=0,06 e p=0,29) e classe socioeconômica (p=0,15 e p=0,35). A maior parte dos estudantes manteve o nível de SDE entre as avaliações (60,7%), contudo, 19,9% diminuíram a categoria de SDE e 19,4% aumentaram. Não foram observadas diferenças significativas para a mudança de categoria de SDE, segundo sexo (p=0,18), faixa etária (p=0,52) e classe socioeconômica (p=0,09).
Conclusão: Foram observadas pequenas alterações na prevalência de SDE entre os estudantes após um ano acadêmico. Destaca-se a necessidade de promoção de hábitos saudáveis de sono no ambiente universitário, considerando as elevadas prevalências de SDE observadas.
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