Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE38 - Epidemiologia em subgrupos populacionais específicos - Saúde de outros subgrupos populacionais (TODOS OS DIAS)

34094 - PREVALÊNCIAS E DESIGUALDADES DAS ORIENTAÇÕES RECEBIDAS DURANTE O CUIDADO PRÉ-NATAL
LAÍS VANESSA ASSUNÇÃO OLIVEIRA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA, ESCOLA DE ENFERMAGEM, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS., MARINA GARCIA AVELAR ROCHA - EGRESSA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, ENFERMEIRA DO SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DO COMPLEXO HOSPITALAR SÃO FRANCISCO – UNIDADE CONCÓRDIA., EUNICE FRANCISCA MARTINS - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA, ESCOLA DE ENFERMAGEM, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS., MARIANA SANTOS FELISBINO-MENDES - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA, ESCOLA DE ENFERMAGEM, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS.


Objetivo: Estimar a prevalência das orientações recebidas durante a assistência pré-natal pelas mulheres brasileiras, segundo características sociodemográficas e assistenciais. Método: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Foram elegíveis 1.851 mulheres de 18 a 49 anos que tiveram partos entre 01/01/2012 e 27/07/2013 e fizeram pré-natal na última gravidez. Estimou-se prevalência das orientações recebidas segundo as variáveis sociodemográficas (região; escolaridade, em anos; cor da pele; e estado civil) e assistenciais (profissional que realizou as consultas; e local de atendimento). Calculou-se Razão de Prevalência não ajustada para avaliar associação entre as características sociodemográficas e assistenciais e ter recebido orientações e o intervalo de 95% de confiança para todas as estimativas. Resultados: A alimentação saudável foi a orientação mais prevalente (96,8%) e sinais de trabalho de parto a menos prevalente (70,8%). As orientações sobre risco de pressão arterial elevada em mulheres de 25-39 anos foram menores se comparada as mais jovens (18-24 anos) (87,5%;p<0,0001). O risco de açúcar no sangue (99%;p<0,0001) e sinais de trabalho de parto (80,8%;p=0,001) foram orientações mais frequentemente abordadas por enfermeiros. Mulheres brancasa e com alta escolaridadeb receberam mais orientações quanto aos sinais de trabalho de parto (79,0%;p<0,0001a;84,2%;p<0,0001b), sinais de risco na gravidez (79,0%;p<0,0001a;86,0%;p=0,005b) e aleitamento materno (87,7%;p=0,007a;93,2%;p<0,0001b). Conclusão: Observou-se prevalências elevadas das orientações recebidas durante o pré-natal. Destaca-se que grupos específicos recebem mais orientações como as mulheres brancas e com alta escolaridade, demonstrando existência de desigualdades. Os enfermeiros foram os profissionais que mais orientaram revelando o caráter educativo e promotor da saúde da profissão.

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