22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE38 - Epidemiologia em subgrupos populacionais específicos - Saúde de outros subgrupos populacionais (TODOS OS DIAS) |
37369 - AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: UM RECORTE DO TIPO, ORIGEM E LIMITAÇÃO PAULA ANDERLE - UFRGS, PATRÍCIA KLARMANN ZIEGELMANN - UFRGS, NATHALIA AVILA DIMER - UFRGS, BÁRBARA NIEGIA GARCIA DE GOULART - UFRGS
Objetivo: A autopercepção de saúde é um importante preditor de morbimortalidade populacional. Este estudo tem por objetivo avaliar se as deficiências físicas, auditivas e visuais analisadas quanto à origem (congênita e adquirida) e limitação são fatores associados à autoavaliação da saúde. Métodos: Estudo populacional com dados da amostra da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2013), conduzido com 44.079 indivíduos adultos (≥18 anos), estratificados por tipo, origem e limitação da deficiência. As análises descritivas foram apresentadas em frequência absoluta e relativa. Regressão de Poisson com estimativa de variância robusta foi utilizada para análise bruta e ajustada. Variáveis sociodemográficas e de doenças crônica foram consideradas como fatores de ajuste. Resultados: A autopercepção de saúde ruim foi estimada em 68,36% das pessoas com deficiência física, 59,81% das com deficiência auditiva, e em 59,16% das pessoas com deficiência visual. A deficiência física congênita com limitação apresentou maior associação com a pior percepção de saúde (RP=1,48 IC95% 1,40-1,45). Nas deficiências sensoriais, a deficiência visual com limitação apresentou maior força de associação com autopercepção de saúde ruim. Deficiência física tem maior associação com a pior percepção de saúde quando comparada às deficiências sensoriais. Conclusão: Ter deficiência predispõem os indivíduos à autopercepção de saúde ruim, especialmente nas pessoas com deficiência física. Características de origem, tipo e limitação influenciam na autopercepção de saúde das pessoas com deficiência.
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