22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE39 - Epidemiologia genética e molecular (TODOS OS DIAS) |
34052 - CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 2007 A 2018 CINTIA RAMOS BEZERRA - CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO - SÃO PAULO, ELIANA DE AQUINO BONILHA - CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO - SÃO PAULO; SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE SÃO PAULO / COORDENAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA E INFORMAÇÃO / GERÊNCIA DO SINASC
Objetivo: estimar incidência das cardiopatias congênitas (CC) entre nascidos vivos (NV) no município de São Paulo (MSP), de 2007 a 2018. Método: estudo descritivo, transversal, das cardiopatias congênitas (CID-10: Q20 a Q26) de NV de mães residentes do MSP, do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Utilizou-se o Tabwin e Excel® para extração, organização e análise estatística dos dados. Resultados: De 2007 a 2018, a incidência de CC passou de 0,7 para 5,1/1.000 NV (3,3/1.000 NV no período). A anomalia dos septos cardíacos foi a cardiopatia mais observada (53,3% das anomalias em 2018). Com o aprimoramento dos registros, as “outras cardiopatias” recuaram de 33,3% para 11,5%, entre 2007 e 2018, à medida que outros defeitos foram mais bem identificados, como “grandes artérias” (aumento de 9,5% para 18,2%). Em todas Regionais de Saúde tiveram crescimento, maior na Central do MSP (de 2,8 para 7,6/1.000 NV). Na comparação dos NV com CC com aqueles sem CC, observou-se: proporção entre sexos semelhante; gravidez dupla quase duas vezes superior em NV com CC (4,7% X 2,5%); baixo peso ao nascer (<2.500g) duas vezes e meia maior (22,4% X 9,5%); a prematuridade foi dobro (21,6% X 10,1%), concentrando-se na faixa 32 a 36 semanas; cesáreas foi maior em NV cardiopatas (61,6% X 53,2%). Em mães de 35 anos ou mais verificou-se maior proporção entre os NV com CC, que entre aqueles sem CC (22,3% X 17,1%). Conclusões: melhoria do diagnóstico e registro das CC no SINASC para monitoramento e melhor planejamento da assistência.
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