22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE40 - Epidemiologia nutricional (TODOS OS DIAS) |
32729 - NECESSIDADES ALIMENTARES ESPECIAIS EM ADOLESCENTES DE ESCOLAS FEDERAIS DE ENSINO MÉDIO FERNANDA PEREIRA DE SOUZA RAINHO - CEFET/RJ, CAMILA BATISTA RODRIGUES - CEFET/RJ, RAPHAEL CÔRREA MARTINS - CEFET/RJ, JULIANA DE OLIVEIRA RAMADAS - CEFET/RJ, ROSANGELA ALVES PEREIRA - UFRJ
Objetivo: Avaliar a ocorrência de necessidades alimentares especiais em estudantes de uma rede federal de ensino médio do estado do Rio de Janeiro.
Métodos: Estudo transversal com alunos de 14 a 19 anos do ensino médio de sete campi de uma rede federal do estado do Rio de Janeiro. A coleta de dados ocorreu em 2019, usando questionário autopreenchido, com informações sobre sexo, idade, local (região metropolitana ou interior fluminense) e necessidades alimentares especiais: diabetes, hipertensão, anemia ferropriva e alergia/intolerância alimentar (leite, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixe, frutas, verduras e outros alimentos).
Resultados: Participaram da pesquisa 1187 alunos, dos quais 13% (n=149) relataram pelo menos uma necessidade alimentar especial, sendo 1,0% (n=12) com diagnóstico prévio de anemia ferropriva e 11% (n=127) com algum tipo de alergia/intolerância alimentar. Os grupos alimentares mais frequentemente apontados para alergia/intolerância foram “outros alimentos” (44%), “frutas” (17%) e “leite” (16%). No grupo “outros alimentos”, os mais indicados foram: frutos do mar e corantes, e o abacaxi foi o mais citado no grupo das “frutas”. As reações alérgicas a alimentos foram relatadas por 11,5% dos adolescentes da região metropolitana e por 9,1% no interior fluminense (p>0,05). Estudantes do sexo feminino relataram com mais frequência alergias/intolerâncias alimentares quando comparadas aos do sexo masculino (14% vs. 8%; p<0,05).
Conclusões: Os resultados corroboram a importância do monitoramento contínuo das necessidades nutricionais especiais tendo vista a adequada elaboração de cardápios, que permita atender à individualidade de todos os discentes e contribuir com a promoção da alimentação saudável nas escolas.
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