22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE40 - Epidemiologia nutricional (TODOS OS DIAS) |
36153 - INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SEGUNDO A OCUPAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 TÂNIA APARECIDA DE ARAUJO - INSTITUTO LEÔNIDAS E MARIA DEANE - FIOCRUZ AMAZÔNIA, LUCIANA ALVES DE MEDEIROS - FACULDADE DE MEDICINA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, VANDERLEI CARNEIRO DA SILVA - CENTRO DE PESQUISA CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, FRANCINI XAVIER ROSSETTI - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO RIBEIRA
Objetivos: verificar a insegurança alimentar (IA) segundo a ocupação entre estudantes universitários, durante a pandemia da COVID-19. Métodos: este estudo transversal realizado no período de novembro a dezembro de 2020, avaliou estudantes da Universidade Federal de Uberlândia por meio de websurvey – questionário enviados por e-mail para serem autopreenchidos online. A IA foi avaliada pela versão curta (7 questões) da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Os entrevistados também foram questionados qual a sua ocupação no momento. Os resultados foram comparados por meio do teste de qui-quadrado (95% de confiança). Resultados: entre os 1.317 respondentes apenas 56,9% foram classificados com segurança alimentar, todo o restante estava em IA (responderam “sim” a pelo ao menos uma questão da EBIA). A média de idade dos entrevistados foi de 23,9 anos e 62% da amostra foi constituída por mulheres. A IA associou-se significantemente com a ocupação (p<0,001). A frequência de IA entre aqueles que se declaram como “estudantes” foi de 29,2% (n=147), 40,9% (n=144) entre aqueles com “emprego formal” (com carteira assinada, empregador, estagiário, servidor público e aposentado), 59,6% (n=184) entre entrevistados com “emprego informal” (sem carteira assinada, emprego temporário, autônomo e bolsista) e de 60,7% (n=91) entre os “desempregados”. Conclusão: ainda que todos fossem estudantes, alguns dos entrevistados se classificaram como “desempregado” – estes foram os mais afetados em relação a IA. Embora a pandemia tenha atingido a todos, populações específicas como desempregados parecem estar em maior vulnerabilidade, especialmente quanto a fome e IA. Políticas públicas que atendam a essa população são imprescindíveis.
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